Procurada pelo Convergência Digital, até o momento, a HP Brasil não fez um pronunciamento sobre o assalto, realizado no último sábado, dia 01/03, na unidade fabril da Foxconn, em Jundiaí, no interior de São Paulo.
No sábado, dia 01/03, cerca de 30 homens, fortemente armados e vestidos com coletes da Polícia Federal, assaltaram a unidade fabril da taiwanesa Foxconn, instalada em Jundiaí, interior de São Paulo.
Bando levou mais de 100 mil partes e peças e dois mil computadores já montados, segundo informações extraoficiais. A Foxconn investiu R$ 40 milhões para assumir, desde setembro do ano passado, a produção local dos PCs da HP - cerca de 100 mil máquinas/mês.
Procurada pelo Convergência Digital, a delegacia de Jundiaí, confirmou o assalto,ocorrido às seis e meia da manhã do dia 01/03. Confirmou ainda que o Boletim de ocorrência foi feito em nome da Foxconn do Brasil.
Para os policiais, o roubo foi planejado. Isso porque o bando, no momento da invasão da fábrica vestia coletes da Polícia Federal para intimidar os funcionários de plantão. Antes, foram ainda mais ousados: sequestraram a família do chefe da vigilância da unidade - esposa e filha de apenas dois anos, liberadas tão logo, o roubo foi concretizado.
Os bandidos tinham ainda duas carretas preparadas para transportar as partes, peças e computadores roubados. O bando teve ainda a preocupação de destruir as câmaras de vigilância, instaladas no local.
Segundo os policiais de plantão na delegacia de Jundiaí, não havia - até o final da noite de sábado - informações sobre o bando, nem qualquer pista da localização das carretas que transportaram as mercadorias roubadas - cerca de 100 mil partes e peças e 2000 mil computadores montados, de acordo com informações extraoficiais.
A Foxconn é uma das maiores empresas montadoras de equipamentos do mundo. De origem Taiwanesa, ela é forte concorrente da Flextronics, que comprou a Solectron, também em setembro do ano passado.
No Brasil, o grupo de Taiwan já possuía uma unidade fabril em Manaus, onde produz celulares para a Nokia e também câmaras fotográficas. Para ganhar a produção terceirizada dos computadores da HP, até então nas mãos da Solectron, a Foxconn investiu R$ 40 milhões na montagem de uma unidade, em Jundiaí, São Paulo, com capacidade, à época, para a produção de 100 mil equipamentos/mês.
O início das operações da fabricante taiwanesa, no entanto, foi tumultuado. Dois dias após o anúncio do acordo oficial feito no País entre a HP e a Foxconn - 25/09, a Polícia Federal fez uma blitz na unidade. Em comunicado, a PF reportou apenas que havia "denúncias sérias" contra a empresa e que uma diligencia seria feita para confirmá-las. Os jornais de Jundiaí divulgaram, no entanto, que 60 chineses, que trabalhavam na empresa, estavam em situação irregular e teriam sido deportados.
A HP lançou um comunicado oficial informando que a Foxconn assegurou não haver qualquer irregularidade com a unidade nem com os funcionários estrangeiros, alocados para estruturar o início das operações em São Paulo. Até a noite de sábado, a Foxconn Brasil e a própria HP não tinham feito qualquer pronunciamento oficial sobre o roubo.
via http://convergenciadigital.uol.com.br
0 comentários:
Os comentários serão moderados antes de publicar! respondo todos, obrigado por comentar.