segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Conciliação exige atenção ao ‘fator humano’



Além da disposição de solucionar conflitos antes que eles se transformem efetivamente em processos judiciais, operadoras de telecomunicações – e mesmo o próprio Judiciário – precisam apostar na eficiência das conciliações e efetivamente buscá-las.
É algo, no entanto, que muda a dinâmica – por exemplo, de um Poder Judiciário que ainda equipara Justiça a sentenças judiciais. Mas além das “alterações no processo interno”, o juiz André Felipe Gomma de Azevedo destaca o “jeito” de negociar como importante.
“O fator humano é fundamental. Por exemplo, precisa deixar as pessoas desabafarem. As pessoas querem falar. É importante ouvir. Além disso, uma forma equivocada da conciliação é querer vencer. Se engajar em dinâmica competitiva com o principal parceiro, o consumidor, não vai funcionar.” 
Azevedo é do Comitê Gestor do Movimento Nacional pela Conciliação do Conselho Nacional de Justiça e é autor do Manual de Mediação Judicial. Diante de representantes das operadoras, que mostram interesse em apostar nessa via, destacou que elas devem tratar a conciliação como espinha dorsal da resolução de conflitos. “Deixem o litígio para o usuário oportunista, que também existe". Azevedo participou do Fórum de Relações de Consumo em Telecomunicações, organizado pela Febratel e pela Network Eventos, nesta terça-feira, 17/09, em Brasília.
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br
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