segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Em busca da timeline dos consumidores



Em tempos do “poder consumidor” e de “fim do planejamento estratégico”, as empresas precisam ser capazes de responder a demandas na velocidade das redes sociais – ou mesmo fazer planos no tempo de um tuíte. “O desafio nesse cenário é entrar na timeline das pessoas”, resume Marcelo Minutti. 
Consultor e professor de inovação, estratégias empresariais, comportamento digital e gestão de crises de imagem, Minutti pontuou, durante o Fórum de Relações de Consumo em Telecomunicações, evento realizado em Brasília, que as empresas precisam mergulhar nesse novo modelo pulverizado e imediato.  
“O centro de poder mudou de lado. Está totalmente focado no consumidor, porque o controle da mídia não está mais nas organizações. As pessoas são mídias. As pessoas propagam. As pessoas decidem o que vai dar audiência”, descreveu.  
Se todos são mídia, “vão existir tantos canais de informação que será impossível fazer uma ação com um ou dois canais”. Já aconteceu, sustentou. “A audiência do Jornal Nacional caiu de 39% para 28% de 2000 a 2012, em um período que a população cresceu 10%, 20%”.
“Dois terços da economia mundial são baseados em recomendação pessoal. Sempre foi assim, mas hoje, com a Internet, isso se tornou potencialmente maior. Mesmo pessoas que você não conhece soltam recomendações e depoimentos pessoais que influenciam no que se compra ou não compra.”
“Em mundo sem mídia de massa, sem o poder financeiro de mandar mensagem aos consumidores, só tem um caminho: relacionamento. Se tornou fundamental entrar na conversa, se relacionar com o consumidor por canais oficiais e não oficiais.”
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br
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