quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Charles Townes, inventor do laser, morre aos 99 anos

Físico foi um dos vencedores do prêmio Nobel de 1964 pela invenção. Até o ano passado, ele frequentava a universidade diariamente.


 Charles Hard Townes, em foto de 1964: inventor do laser morreu nesta terça-feira (27) (Foto:  Roy Kaltschmid/Nobel Foundation/Wikimedia Commons)Charles Hard Townes, em foto de 1964: inventor do
laser morreu nesta terça-feira (27) (Foto: Roy
Kaltschmid/Nobel Foundation/Wikimedia Commons)
O cientista americano Charles Hard Townes, um dos vencedores do prêmio Nobel de 1964 pela invenção do laser, morreu nesta terça-feira (27). O anúncio foi feito pela Universidade da Califórnia em Berkeley, onde Townes era professor emérito de física.
Segundo a instituição, até o ano passado, o físico visitava o campus diariamente, trabalhando em sua sala no Departamento de Física ou no Laboratório de Ciências Espaciais.
Depois da descoberta do laser, Townes também foi pioneiro no uso dessa tecnologia no campo da astronomia.
"Charlie Townes teve um enorme impacto na física e na sociedade em geral", disse Steven Boggs, professor do Departamento de Física da Universidade da Califórnia em Berkeley. "Nosso departamento e toda a universidade se beneficiou de sua sabedoria e visão por quase metade de um século. Sua grande dedicação para a ciência e seu compromisso pessoal de permanecer ativo na pesquisa foi insperador para todos nós", afirmou, em um comunicado divulgado pela instituição.
Além do prêmio Nobel, que ganhou junto com Nicolay Gennadiyevich Basov e Aleksandr Mikhailovich Prokhorov, Townes ganhou o Prêmio Templeton, por contribuições ao entendimento da religião, e muitos outros prêmios, entre eles 27 títulos honorários de várias universidades.
A descoberta que levou à criação do laser ocorreu em 1951, quando Townes tinha 35 anos. Então professor da Universidade Columbia, ele encontrou uma solução de como criar um feixe puro de luz de comprimento de onda curto e de alta frequencia. Hoje, o laser é uma tecnologia amplamente usada na medicina, telecomunicações, entretenimento e ciência.
Fonte: G1
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