Uma das mais importantes redes sociais do mundo, o Twitter, revelou em um documento enviado à SEC (órgão de regulamentação financeiro dos EUA) que tem mais de 24 milhões de usuários inativos. Este número refere-se aos usuários que nunca tuitaram, retuitaram ou curtiram uma postagem publicada na plataforma. As informações são do site BGR.
O documento enviado pelo Twitter tem o objetivo de exibir para a SEC a situação financeira da empresa. No entanto, o texto também trata de assuntos técnicos. A revelação do números de inativos surge no tópico em que o empresa discorre sobre suas métricas para avaliar a quantidade de pessoas reais que acessam o microblog.
"Nós realizamos uma revisão interna de uma amostra de contas e estimamos que falsas contas ou spam representam menos de 5% de nossos usuários ativos", afirma o Twitter, acrescentando que essa projeção "não representa com precisão o número atual desse tipo de contas", que "poderia ser maior do que o estimado".
A rede social informa que as contas identificadas como spam são eliminadas e não entram na conta dos usuários ativos, e que os múltiplos perfis criados por uma única organização são contabilizados como usuários únicos do site. Contudo, o principal motivo que aumenta a quantidade de membros são aplicações de desenvolvedores terceiros. Esses tipos de softwares consultam os servidores do Twitter para poder receber atualizações, o que leva o sistema do Twitter a contar esses acessos como usuários.
Nos meses entre julho e setembro de 2014, cerca de 11,5% dos internautas que utilizam o Twitter acessaram a rede por meio de plataformas terceirizadas. A companhia, que conta com 284 milhões de usuários, afirma que apenas 8,5% (ou 24 milhões) de suas contas acessam o site utilizando esses serviços e não executam nenhuma atividade.
O número de usuários ativos é de extrema importância para o sistema de negócio da companhia, visto que isso influência no valor da publicidade vendida, que é a fonte de receita da empresa. A receita com publicidade registrada no terceiro trimestre do ano passado foi de US$ 4,28 nos Estados Unidos e de US$ 0,84 no restante dos mercados onde o microblog atua.
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