O Galaxy S5, novo smartphone da Samsung, custa aproximadamente US$ 256 (R$ 572) para ser fabricado. É o que diz uma pesquisa da IHS, grupo especializado em marketing, que desmontou o aparelho e viu parte por parte quanto ele deve custar. Nos EUA, o smartphone é vendido por US$ 660 (R$ 1.474) sem contrato pré-pago, de acordo com o Re/Code. No Brasil, o preço é de pelo menos R$ 2.400.
Apesar do custo dos materiais ser baixo em relação ao preço pelo que é vendido o aparelho, a pesquisa mostra um aumento em relação aos modelos anteriores. "Nossa principal conclusão é de que a Samsung está se movendo para cima no espectro de custos. O seu típico lançamento costumava custar US$ 600 sem contratos e tinha custo de material de cerca de US$ 200", disse Andrew Rassweiler, analista da IHS. "Agora eles estão chegando acima dos US$ 250 regularmente".
De acordo com o analista, além da sua resistência a água, o S5 não traz novidades no que se refere a hardware. "Dentro, nós vemos em maioria um monte de componentes reciclados que já vimos antes. Realmente não tem nada de especial no que a Samsung está colocando no envelope", disse Rassweiler. "Não há nenhuma inovação, nada que mude o mundo. É apenas uma continuação do que já veio antes".
Samsung Galaxy S5 desmontado. Fonte: Re/Code / IHS.
A parte mais cara do aparelho é a tela, que teve custo estimado em US$ 63 (R$ 140). Com cinco polegadas, ela já foi usada antes pela Samsung, disse o analista. Os chips de memória DRAM e Flash têm custo combinado de US$ 33 (R$ 73).
O principal chip dentro do aparelho é um Qualcomm Snapdragon 801. Ele já foi utilizado em outros aparelhos da Nokia e LG, mas a versão atual é mais rápida do que as anteriores, de acordo com Rassweiler.
O sensor de impressão digital deve custar em torno de US$ 5 (R$ 11). O biosensor – que é utilizado para coletar informações sobre a saúde do usuário –, foi fabricado pela Maxim e custa aproximadamente US$ 1,45 (R$ 3,24). A marca também traz outros componentes para o aparelho, como os chips de administração de memória, que em modelos anteriores haviam sido fornecidos pela Qualcomm. "Se tem um fornecedor vencedor neste telefone, é a Maxim", conta Rossweiler.
O custo de US$ 256 estimado pela pesquisa leva em consideração apenas os componentes e o custo de montagem (estimado em US$ 5 por aparelho) do smartphone. Não estão inclusos os custos em software, distribuição e marketing.
via: http://canaltech.com.br
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