O Brasil tem chamado a atenção de várias empresas do mundo dos games nos últimos anos. Tanto é que alguns consoles de nova geração, como Xbox One e PlayStation 4, tiveram lançamentos simultâneos com o resto do mundo. Por outro lado, em países como a China, essas plataformas passam longe das prateleiras das lojas, já que o governo local proibía a venda dos aparelhos.
Pois é, proibía. O Conselho de Estado decidiu suspender temporariamente o banimento sobre o comércio de videogames estrangeiros, permitindo que empresas de outras regiões do planeta possam fabricar consoles na Zona Franca de Shangai e vendê-los no país. A decisão abre caminho para que Sony, Microsoft e Nintendo, que lançaram recentemente novos dispositivos, possam entrar em um mercado de quase US$ 14 bilhões.
De acordo com a BBC, as companhias estão autorizadas a comercializar seus produtos desde que eles passem por uma rígida inspeção do governo e do Ministério da Cultura. Não foram especificados os requisitos necessários para empresas estrangeiras, nem por quanto tempo valerá a suspensão.
A China baniu consoles de videogame em 2000 sob a acusação de que as plataformas causam uma má influência nos jovens e em sua saúde mental. Os únicos aparelhos permitidos são aqueles fabricados dentro do próprio país, que também são submetidos a testes dos departamentos culturais. É possível encontrar esses dispositivos ilegalmente, mas jogos online em PC ainda são mais populares, principalmente em lan houses.
"Reconhecemos que a China é um mercado promissor. Vamos estudar essa possibilidade [de entrar no país], mas não há nenhum plano concreto até o momento", disse a Sony em comunicado.
O analista Chris Green acredita que a liberação dos consoles de videogame poderá beneficiar companhias estrangeiras em "dezenas de bilhões de dólares". "Agora terá início uma corrida para ver qual empresa será a primeira a chegar com seu aparelho no mercado chinês", disse Green. Ele ainda afirma que a Microsoft pode ter vantagem sobre Sony e Nintendo porque seu hardware é terceirizado, o que aceleraria o ritmo de produção dos dispositivos.
via: http://canaltech.com.br
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