O Google concordou nesta terça-feira em pagar US$ 17 milhões para encerrar uma acusação de invasão de privacidade em 37 Estados norte-americanos. Segundo relatório, a empresa desabilitou as configurações padrão do navegador Safari para permitir acesso ao histórico de navegação dos usuários. Os dados foram armazenados na plataforma de publicidade Double Click e negociados com anunciantes.
A prática foi descoberta em 2012 e, segundo o Google, cancelada imediatamente. Desde então, a empresa alega ter interrompido a implementação de códigos para esta finalidade, mas se reserva ao direito recorrer à técnica em assuntos relacionados à segurança e temas técnicos que demandem este tipo de informação.
"Os consumidores devem saber quando são vigiados na internet", criticou nessa segunda-feira o advogado que representa Nova York, Eric Schneiderman. "Ao monitorar milhões de pessoas, o Google viola não apenas a privacidade delas, mas também sua confiança", completa.
Nadja Blagojevic, porta-voz do Google, disse que a empresa tem trabalhado para remover todos os cookies que coletaram dados pessoais dos internautas do Safari e mostra disposição para cooperar com as autoridades.
Privacidade
O escândalo de espionagem que escancarou os interesses norte-americanos em outros países parece ter contribuído para a discussão sobre o tema. Segundo o procurador-geral da Carolina do Norte, Roy Cooper, as pessoas confiam cada vez mais na internet, portanto, é "fundamental que as empresas sejam diretas quando se trata de privacidade online".
Via: Mashable, olhar digital
0 comentários:
Os comentários serão moderados antes de publicar! respondo todos, obrigado por comentar.