Stephen Elop e Steve Ballmer
(Foto: Reprodução)
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Está oficialmente consumada a união entre Nokia e Microsoft. Segundo o jornal Financial Times, a maioria dos acionistas da finlandesa aprovou nesta terça-feira a compra da divisão de dispositivos e serviços pela gigante de software, anunciada em setembro por US$ 7,2 bilhões. A negociação envolve também outras patentes e o serviço de mapas Here.
Os 32 mil funcionários da empresa finlandesa serão absorvidos pela Microsoft, sendo que o líder Stephen Elop é um dos mais cotados para assumir o cargo de CEO após a saída de Steve Ballmer, programada para os próximos meses.
Os 32 mil funcionários da empresa finlandesa serão absorvidos pela Microsoft, sendo que o líder Stephen Elop é um dos mais cotados para assumir o cargo de CEO após a saída de Steve Ballmer, programada para os próximos meses.
Desafios
Agora como uma só empresa, Nokia e Microsoft colocarão várias fichas na mesa para tentar crescer no mercado de smartphones. O caminho natural será a adoção do Windows Phone em todos os celulares da Nokia - mas ainda não está claro o que vai acontecer com linhas como a Asha, por exemplo, que não usam o sistema operacional da Microsoft.
Outra dúvida é também com relação à estratégia. A Nokia tem pequena participação no segmento de smartphones, mas continua forte no de celulares mais simples - que não usam sistema operacional Windows. Agora, resta saber que destino terão essas linhas.
Com a compra, a Microsoft se torna uma empresa mais parecida com a Apple, ao controlar "verticalmente" o segmento, respondendo pelo sistema operacional e também pela fabricação do hardware. O novo cenário, portanto, tem o Google num dos lados, com seu Android, num modelo que lembra o do próprio Windows para computadores: com uma enorme rede de diferentes fabricantes usando o sistema operacional.
De outro lado, estarão Apple e Microsoft, com modelos integrados e verticalizados. São dois modos bastante distintos de encarar o mercado. Nessa equação, duas empresas ficam no meio do caminho: a Motorola - que pertence ao Google, mas que não tem primazia sobre o Android - e a Samsung, que é a principal força por trás do Android, mas que - ao contrário da Apple e, agora, da Microsoft, não controla o produto do começo ao fim.
Outra dúvida é também com relação à estratégia. A Nokia tem pequena participação no segmento de smartphones, mas continua forte no de celulares mais simples - que não usam sistema operacional Windows. Agora, resta saber que destino terão essas linhas.
Com a compra, a Microsoft se torna uma empresa mais parecida com a Apple, ao controlar "verticalmente" o segmento, respondendo pelo sistema operacional e também pela fabricação do hardware. O novo cenário, portanto, tem o Google num dos lados, com seu Android, num modelo que lembra o do próprio Windows para computadores: com uma enorme rede de diferentes fabricantes usando o sistema operacional.
De outro lado, estarão Apple e Microsoft, com modelos integrados e verticalizados. São dois modos bastante distintos de encarar o mercado. Nessa equação, duas empresas ficam no meio do caminho: a Motorola - que pertence ao Google, mas que não tem primazia sobre o Android - e a Samsung, que é a principal força por trás do Android, mas que - ao contrário da Apple e, agora, da Microsoft, não controla o produto do começo ao fim.
via olhar digital
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