Se por um lado os QTEs são lindos de se ver, por outro podem ser vistos como recursos mecânicos e “descerebrados”, uma vez que o jogador deve somente apertar os comandos exibidos no jogo para ver sangue jorrando na tela. Ryse: Son of Rome, uma das principais exclusividades do Xbox One, sofre desse problema e foi alvo de críticas em função disso, ainda que seja um game lindo. Mas a Crytek está buscando alternativas para solucionar a questão.
“Aquele negócio do QTE, sim, estamos resolvendo isso”, disse o diretor de design do game, P.J. Esteves, em entrevista ao site Eurogamer. “Ao sair da E3, vimos que há toda uma animação facial durante um bom tempo, e o que você vê? Um botão X”, ponderou sobre o próprio game no qual trabalha.
O diretor revelou que a Crytek está dedicando esforços para melhorar a IA do game na tentativa de minimizar o problema. “Sabíamos que a mecânica [do QTE] funcionaria dentro do nosso sistema de combate, então vamos mantê-la, mas com a reação dos jogadores e até mesmo entre nós internamente, achamos que, bem, realmente há muitos QTEs. E nós mesmos não gostamos porque temos grandes artistas na equipe. Estamos trabalhando na melhoria dos esqueletos faciais da IA para que o jogador não se sinta perdido”, declarou Esteves.
O diretor aproveitou para elogiar a estética do game e deixou uma mensagem aos jogadores cravando que o foco de Ryse é o combate. “O combate é encorpado, tem bastante profundidade. Se há uma mensagem que quero tentar passar às pessoas é que Ryse é um jogo de combate”, completou.
Ryse: Son of Rome é um dos títulos exclusivos do Xbox One e deve ser lançado junto com o console em algum momento de novembro.
Fonte: Eurogamer, BJ.
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