Vários usuários americanos afirmam que o Twitter intercepta, lê e modifica as mensagens por razões comerciais.
Se você é um dos usuários que trocam mensagens diretas na famosa rede de micro blogging, você deve pensar duas vezes sobre o que você escreve. Porque, pode ser que suas mensagens sejam consultadas ou alteradas. É, em todo o caso, o que denuncia uma empresa de advogados americana. "Quando um usuário envia uma mensagem privada, o Twitter intercepta, lê, e às vezes altera a mensagem", pode-se ler na denúncia apresentada no tribunal federal de São Francisco. Concretamente, o Twitter é acusado de interceptar mensagens privadas trocadas em seus servidores, depois, de escaneá-las para procurar links. E, quando um link é detectado, o URL é modificado de modo que ele seja ligado ao domínio do Twitter.
Uma finalidade puramente comercial
A violação dos direitos à privacidade, do que é acusada a empresa de São Francisco, poderia ser realizada com um propósito puramente comercial. Ao reescrever os links URL nas mensagens interceptadas com o "t.co" a rede social sinalizaria ao site, ao qual é enviado o link, que o visitante vem do Twitter, o que poderia ser uma fonte de renda. Aliás, passando no "pente fino" as mensagens privadas, o Twitter se beneficiaria, também, na arrecadação dos dados pessoais reutilizáveis no contexto da publicidade segmentada. Duas ações que são contrárias à lei norte-americana, se o usuário não tiver dado seu consentimento explicito.
A direção do Twitter nega essas acusações considerando-as "infundadas" e afirma a "intenção de combatê-las". Este caso lembra o do Google, que em 2014, chegou a um acordo amigável com os usuários que o acusaram de analisar o conteúdo dos e-mails enviados pelo Gmail.
Foto: © Twitter.via ccm
Se você é um dos usuários que trocam mensagens diretas na famosa rede de micro blogging, você deve pensar duas vezes sobre o que você escreve. Porque, pode ser que suas mensagens sejam consultadas ou alteradas. É, em todo o caso, o que denuncia uma empresa de advogados americana. "Quando um usuário envia uma mensagem privada, o Twitter intercepta, lê, e às vezes altera a mensagem", pode-se ler na denúncia apresentada no tribunal federal de São Francisco. Concretamente, o Twitter é acusado de interceptar mensagens privadas trocadas em seus servidores, depois, de escaneá-las para procurar links. E, quando um link é detectado, o URL é modificado de modo que ele seja ligado ao domínio do Twitter.
Uma finalidade puramente comercial
A violação dos direitos à privacidade, do que é acusada a empresa de São Francisco, poderia ser realizada com um propósito puramente comercial. Ao reescrever os links URL nas mensagens interceptadas com o "t.co" a rede social sinalizaria ao site, ao qual é enviado o link, que o visitante vem do Twitter, o que poderia ser uma fonte de renda. Aliás, passando no "pente fino" as mensagens privadas, o Twitter se beneficiaria, também, na arrecadação dos dados pessoais reutilizáveis no contexto da publicidade segmentada. Duas ações que são contrárias à lei norte-americana, se o usuário não tiver dado seu consentimento explicito.
A direção do Twitter nega essas acusações considerando-as "infundadas" e afirma a "intenção de combatê-las". Este caso lembra o do Google, que em 2014, chegou a um acordo amigável com os usuários que o acusaram de analisar o conteúdo dos e-mails enviados pelo Gmail.
Foto: © Twitter.via ccm
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