sexta-feira, 20 de março de 2015

Brasil: 86% passam mais de 3h por dia na Internet no trabalho, diz pesquisa

A maioria dos brasileiros que participaram de uma pesquisa da Intel revelou que passa mais de três horas por dia na Internet. Entretanto, segundo declararam, sempre por razões relacionadas à sua função na empresa. Esse percentual chega a 86%, segundo levantamento da Intel Security, com o objetivo de explorar as atitudes dos trabalhadores em relação à privacidade e proteção de dados. O estudo também revelou vários outros comportamentos dos brasileiros sobre Internet e vida profissional.
O estudo foi conduzido pela empresa MSI Research com 2.500 entrevistados entre eles, 200 eram brasileiros. A pesquisa ainda concluiu que 39% afirmam que também passam mais de três horas por dia na Internet e trabalhando mesmo quando estão em casa. Do total, 49% se conectam à redes Wi-Fi com os dispositivos da empresa (notebooks ou celulares e tablets), mesmo sem saber se é seguro.
Conheça essas dicas do Intel Security e faça suas compras online com mais segurança (Foto: Pond5) (Foto: Conheça essas dicas do Intel Security e faça suas compras online com mais segurança (Foto: Pond5))Estudo aponta a maioria dos brasileiros usa dispositivos pessoais para realizar atividades profissionais (Foto: Pond5)


Entre os que usam os dispositivos pessoais para atividades profissionais, 65% usam seus próprios smartphones, enquanto 35% usam laptops. Apesar disso, 70% se mostram preocupados com a segurança da informação quando estão trabalhando fora do escritório, mas 66% acreditam que a empresa é a responsável por proteger os dados em seus dispositivos, mesmo quando são pessoais. Esses dados, por sua vez, são considerados confidenciais ou privados por 72% dos entrevistados. 
Atividade condenada por empresas
Dispositivos cedidos pela empresa e usados para atividades pessoais também entraram na conta. Cerca de 84% das pessoas consultadas checam e-mails, 52% realizam atividades bancárias e 34% fazem compras online com equipamentos da empresa onde trabalham, colocando suas credenciais de senha, login, dados financeiros e outros como redes sociais. 
Atitude essa condenada pelo gerente de engenharia de sistemas da McAfee Brasil, Bruno Zani. Isso porque, segundo o executivo, qualquer comportamento de risco ao qual os funcionários estejam expostos durante essa navegação pode, sim, afetar a empresa. "Do ponto de vista da segurança essas atitudes são bastante arriscadas", alerta Zani, em relatório.
Apesar de usarem os dispositivos da empresa para atividades não relacionadas ao trabalho, 50% dos entrevistados acreditam que têm seus dados rastreados e 78% se dizem confiantes de que o empregador toma as medidas necessárias para proteger os dados importantes. Ainda, 71% dos entrevistados brasileiros acreditam que, no futuro, as empresas irão permitir a utilização de dispositivos vestíveis e mais aparelhos pessoais no trabalho, complicando ainda mais o cenário de proteção.
O estudo mostra que a tecnologia que os funcionários utilizam em suas vidas pessoais tem uma influência significativa em sua vida profissional. Dessa forma, é importante que os empregadores invistam em uma abordagem centrada na experiência do usuário, incluindo noções básicas e níveis de segurança para dispositivos não usados no ambiente de trabalho como também fora dele.
A pesquisa da Intel foi conduzida pela empresa MSI Research, com 2.500 entrevistados, com idades entre 18 a 65 anos. Os países foram: Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Holanda, Japão, Índia, Brasil e México. No Brasil, foram entrevistadas 200 pessoas. 
Fonte: TechTudo.
Anterior
Proxima

Postador

0 comentários:

Os comentários serão moderados antes de publicar! respondo todos, obrigado por comentar.