A TIM Brasil está trabalhando em aumentar a oferta de consumo de dados para seus clientes em 2015. Uma das opções que está sendo trabalhada com mais atenção por parte da operadora é o refarming ou reaproveitamento da faixa de 1,8 GHz para a oferta 4G. Atualmente a faixa está provendo sinal apenas para 2G. As informações são do site Convergência Digital.
O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, declarou, durante a teleconferência de imprensa para divulgação dos resultados do 4º trimestre de 2014, que a intenção é aumentar a receita da operadora por ampliar ainda mais o consumo de dados. Em 2014, a companhia teve um crescimento significativo de 26% neste aspecto.
"Já temos cidades-pilotos em andamento e o uso dessa faixa para o 4G nos permite uma melhor cobertura indoor, que é um problema para o 4G no 2,5 GHz. É claro que para fazer o refarming é necessário reduzir o tráfego 2G, mas isso já está acontecendo. Hoje o tráfego 3G já supera o 2G. E vamos incentivar cada vez mais. Os smartphones já são 80% da nossa base", esclareceu o presidente da TIM.
Leonardo Capdeville, CTO da TIM Brasil, afirmou que atualmente existem pilotos com o refarming em Búzios, Cabo Frio, Paraty, Angra dos Reis e Campos, todas estas cidades no estado do Rio de Janeiro.
Parte da estratégia de ampliar o consumo de dados é antecipar, onde puder, a utilização do 4G em 700 MHz. Abreu declarou de maneira cautelosa que as primeiras reuniões do GIRED, órgão responsável pela coordenação da migração da TV Digital, deram esperança e mostraram que é possível antecipar o serviço em algumas regiões. Porém, o presidente da empresa não falou sobre a cidade do Rio de Janeiro, onde a TIM espera oferecer serviço 4G para os jogos Olímpicos de 2016. "Está tudo começando. A EAD (entidade que vai gerir os investimentos) ainda não foi instalada, mas já percebemos que há possibilidades de usarmos o 4G em 700 MHz antes do prazo e vamos tentar fazer isso", afirmou.
Além disso, a faixa de 1,8 GHz também é muito importante para os planos da empresa. No entanto, o adiamento por parte do presidente da Anatel, João Rezende, sobre a decisão de TIM e Oi de fazerem uso da faixa tem sido um entrave para a operadora. A decisão da agência reguladora poderá impactar 52 milhões de assinantes de ambas as operadoras, influenciando de imediato o plano para se ter o 4G disponível nesta faixa.
Uma boa notícia para a TIM foi a ampliação da desoneração do FISTEL para as small cells com potência de até 5 Watts. A medida foi sancionada em janeiro pela presidente Dilma Rousseff e auxilia na estratégia da TIM de incrementar a cobertura de dados móveis no país.
Abreu explicou que a utilização dessas pequenas antenas deve se acelerar, oferecendo melhor e maior cobertura indoor. A TIM selou, no ano passado, um acordo com os Postos Ipiranga para ampliar a cobertura de small cells.
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