Mito
1 ko = 1 kilobyte = 1024 bytesRealidade
FALSOExplicações
No início da informática, trabalhava-se num nível bem baixo (linguagem próxima ao microprocessador). Ora, este último, trabalhando com bits (base 2), todas as unidades de armazenamento tinham uma potência de 2: 256, 512, 1024...Não havia outra escolha.
Como 1024 estava "próximo" de 1000, usavamos - por conveniência - a notação « kilo (k) » para designar 1024.
É bem " próximo " de 1024 para que cause problemas.
Mas continua sendo uma aproximação.
Agora que a informática está estreitamente ligada às outras ciências (biologia, física, etc), é fundamental ser preciso.
O BIPM (Escritório Internacional de Pesos e Medidas) é a referência mundial no que se refere às unidades e, em particular, aos fatores (kilo, mega, pico, tera, etc)
A notação kilo (k) é oficialmente de 10 potência 3.
Esta definição é independente da unidade com a qual ela se junta:
Que sejam kilo-gramas, kilo-metros, kilo-Joules, kilo-ampères, kilo-hertz ou kilo-bytes, a definição de "kilo" não varia: É 10 potência 3.
Este mau hábito de kilo-octeto a 1024 ainda está, infelizmente, muito arraigado em informática e é fonte de vários erros de interpretação.
Não cometa enganos, utilize o valor certo :
1 kilobyte = 1000 bytes.
1 kilo-bits = 1000 bits.
Existem prefixos específicos para binário:
1 Kibit = 2 potência 10 bits = 1024 bits
Hoje, estes prefixos são cada vez mais utilizados nos softwares, como o explorador do arquivo Nautilus (incluídos no Gnome, um gerenciador de janelas Linux). No final das contas, esta é uma boa maneira de manter a precisão, embora simples, para o usuários que estão acostumados com este erro.
Portanto, aí vai um aviso para os futuros programadores: pensem em escrever "1 Kio" em vez de "1 Ko", quando quiserem dizer 2^10.
via kioskea.
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