De acordo com os analistas da empresa GfK, no ano passado foi vendido 1,2 bilhão de smartphones em todo o mundo. Isso representa um aumento de 23% em relação ao ano anterior, e pela primeira vez ultrapassa a marca de 1 bilhão de unidades.
A América Latina apresentou a maior taxa de crescimento na venda de smartphones, com 36 milhões de unidades vendidas apenas no último trimestre, o que representa um aumento de 43% na comparação anual. Ao longo do ano, a região também viu o valor do total de vendas crescer, representando um aumento de 37% na comparação anual, chegando a quase US$ 10 bilhões.
Já o Japão e outros países desenvolvidos da região Ásia-Pacífico viram suas vendas de smartphone diminuir 5% em 2014 (com uma queda de 4% apenas no quarto trimestre). A mudança ocorreu em partes devido a mudanças em subsídios de aparelhos na Coreia, mas também devido à saturação do mercado.
A América do Norte parece ser a única região que conseguiu atingir um meio termo: vendeu um grande número de smartphones no ano passado, ficando atrás apenas da China, e também apresentou um crescimento de 28%, o que a deixa acima da média global.
Veja os números referentes ao quarto trimestre de 2014:
Região | Unidades vendidas | Valor das vendas (em bilhões) |
América Latina | 36 milhões | US$ 9,9 |
Europa Central e Oriental | 21,5 milhões | US$ 5,1 |
América do Norte | 57 milhões | US$ 25,1 |
Ásia-Pacífico (Países Emergentes) | 41,8 milhões | US$ 7,6 |
Meio Oeste e África | 37,8 milhões | US$ 10,8 |
Europa Ocidental | 40 milhões | US$ 17,2 |
China | 95,1 milhões | US$ 28,3 |
Ásia-Pacífico (Países Desenvolvidos) | 17,3 milhões | US$ 10,9 |
TOTAL | 292 milhões | US$ 114,8 |
Porém, os analistas também preveem que este ano as vendas não devem aumentar tanto quanto em 2014, e a taxa de crescimento deve permanecer na casa dos 14% em 2015, com uma média de 1,368 bilhão de dispositivos vendidos.
O motivo da desaceleração seria o fato de diversos países estarem atingindo o seu ponto de saturação – a exemplo da região Ásia-Pacífico – e por isso cada vez mais a indústria foca sua atenção em dois locais: nos mercados emergentes, onde a adoção de smartphones ainda está em sua fase inicial; e nos consumidores que estão trocando seus dispositivos por modelos mais novos e com telas maiores.
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