segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Criador do Orkuti já tinha tentado o sucesso com rede social gospel

A logomarco e o layout do site são semelhantes à rede social original. Google ainda não reclamou

No dia 30 de setembro de 2014, a internet ficou de luto. Era o fim do Orkut, primeira rede social a fazer sucesso na web. De olho no luto dos fãs da rede social, o empresário Alex Becher, de 35 anos, lançou no mesmo dia o site brasileiro Orkuti. Com design parecido e funcionalidades semelhantes ao falecido Orkut, a rede pretende alçancar 1 milhão de usuários até o final de 2015.

Mas a empreitada de Becher não foi sua estreia na rede mundial de computadores. Evangélico, ele lançou em 2011 a Isay, uma rede social voltada para os seguidores do Cristinanismo. “O Isay é uma rede social gospel que veio para fazer a diferença e oferecer ao cristão um espaço limpo e dedicado as obras de Deus. Acesse nosso site, semeie as maravilhas que Deus tem feito na sua vida”, diz a descrição do site.

O projeto, no entanto, não foi à frente: apenas 5 mil pessoas se cadastraram no Isay, que durou dois anos. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Becher confessou que nem mesmo os membros da sua congregação aceitaram bem a ideia. “Até na minha igreja, só 1% me apoiava”.
A Isay, rede social gospel, não fez muito sucesso e o site está fora do ar
A Isay, rede social gospel, não fez muito sucesso e o site está fora do ar Foto: Reprodução
Já o Orkuti parece caminhar na direção oposto. Desde que foi lançado, já são 170 mil usuários. Foram 10 mil pessoas querendo participar da nova/velha rede social apenas no primeiro dia. À Folha, Becher contou que não teme ser processado pela Google, dona da marca do Orkut.

Por enquanto, o empresário do Espírito Santo conseguiu atrair dois investidores. Um deles aplicou o dinheiro para o pagamento dos servidores do site, que agora suporta até 1 milhão de usuários. Além disso, por mês são gastos entre R$ 5 mil e R 6 mil com programadores. Com as despesas, Becher, fã do filme “A Rede Social”, confessou que não pretende viver do Orkuti.

“Internet é muito instável. Um dia você está lá em cima, outro lá em baixo”, declarou à publicação.

Quem quiser relembrar um pouquinho da antiga rede social, o Orkuti permite interações através de scraps, depoimentos e claro, comunidades. O acesso pode ser feito através do perfil no Facebook ou pelo email.


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