Se o dito popular que diz que onde há fumaça, normalmente há fogo, for verdade, parece que a Samsung vai mesmo adquirir a BlackBerry. Novos rumores publicados pelo jornal Financial Post indicam que os boatos sobre a aquisição, publicados no início da semana, são reais e que a companhia coreana, inclusive, se viu bastante surpreendida pela divulgação da notícia, já que esperava uma negociação rápida e com altos valores.
A novidade, se é que se pode falar nisso, foi mais uma vez ouvida por fontes anônimas ligadas à BlackBerry e o Financial Post faz questão de frisar que o mesmo contato já foi responsável por adiantar, com acerto, outras informações sobre a estrutura gerencial da fabricante de celulares. A situação atual seria de avaliação de opções, com a Samsung estudando os valores que poderiam ser pagos e a fabricante canadense aguardando um posicionamento para dar seu parecer. Ou seja, ainda se trata de uma transação aberta e sem previsão de encerramento – ou resultado.
Oficialmente, porém, ambas as empresas negam qualquer tipo de transação. De acordo com ambas as empresas, a aproximação delas tem a ver com uma parceria voltada para o segmento corporativo, com os sistemas de segurança dos aparelhos da BlackBerry sendo implementados na plataforma Knox da Samsung. Oficialmente, elas alegam estar trabalhando para expandir cada vez mais essa união e trazer benefícios para os usuários das duas marcas, mas não existe nenhum tipo aquisição nos planos.
A reportagem desta quinta-feira (22), porém, vai ainda mais além. O jornal diz ter acesso a um documento preparado por um banco de investimentos e entregue à Samsung no final de 2014, com valores possíveis para a compra e sugestões sobre a estrutura gerencial futura, o que dá indícios de que a aquisição, se ocorrer, envolverá também uma incorporação da BlackBerry, com mudança de executivos e remanejamento de funcionários.
O valor sugerido pela instituição Evercore Partners vai de US$ 13,35 a US$ 15,49 por ação, um total que giraria em torno de US$ 7 bilhões ou US$ 8 bilhões. É um preço bem acima da avaliação comercial atual da BlackBerry, mas que seria dado pela Samsung para não passar a impressão de que a venda acontece porque a fabricante canadense está “derrotada”. Já para a empresa coreana, trata-se de acelerar a negociação usando um pouco mais de dinheiro.
Mais do que isso, a tal parceria tão citada por ambas as companhias seria apenas a maneira da Samsung “colocar o pé na água”. A ideia é experimentar o trabalho conjunto com a BlackBerry antes da aquisição, que já estaria sendo cogitada antes mesmo delas se unirem nos campos corporativo e de segurança.
O objetivo final seria mandar uma mensagem para Google, Apple e Microsoft, as principais rivais da Samsung no campo corporativo. Apesar de ter uma presença tímida nesse segmento, as rivais continuam a ganhar espaço, seja por meio de soluções de cloud computing ou aparelhos que agradaram mais aos executivos. Trazendo a BlackBerry para dentro de sua estrutura, então, a Samsung uniria o melhor de dois mundos, na visão da própria gerência, e estaria em uma posição mais do que privilegiada para atacar de frente esse mercado.
Todas as informações, porém, continuam seguindo em caráter de rumor. Nem a Samsung nem a BlackBerry se pronunciaram sobre as informações publicadas pelo Financial Post e, oficialmente, permanece a negação original sobre qualquer possibilidade de compra.
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