Uma ameaça de ataque phishing no LinkedIn foi detectada pela Symantec, desenvolvedora de produtos para segurança online, e anunciada na última quarta-feira (14). O novo golpe é enviado pelos hackers por um e-mail falso para os usuários, solicitando uma “atualização obrigatória de segurança” na rede social.
Novo ataque phishing no LinkedIn: pagina falsa redirecionada pelos hackers no anexo do e-mail (Foto: Divulgação/Symantec)
Para roubar os dados dos usuários, os cibercriminosos forjam uma versão da página inicial do LinkedIn que deve ser acessada no anexo da mensagem. Dessa forma, ao digitar as informações, os hackers coletam as credenciais de acesso, como nome de usuário e senha da vítima.
No falso e-mail é enviado a seguinte descrição:
“Segundo atividades irregulares sua conta do LinkedIn foi submetida para uma atualização obrigatória de segurança. O LinkedIn pode, por vezes, negar o acesso de login nos casos em que nós acreditamos que a conta pode estar comprometida. Por isso nós desenvolvemos uma nova forma de segurança para manter sua conta a salvo. Anexamos a forma neste e-mail para completar o processo. Por favor, faça o download e siga a instruções na sua tela”.
Novo ataque phishing no LinkedIn enviado por e-mail (Foto: Divulgação/Symantec)
LinkedIn, com l e i minúsculos
Dessa forma, ao acessar a página do LinkedIn com código modificado, o usuário submete seus dados aos hackers. Uma das diferenças identificadas pela empresa de segurança é o tipo da escrita da palavra LinkedIn: segundo os especialistas da Symantec, site falso utiliza a letra “L” minúscula no lugar do “i” maiúsculo ao escrever “LinkedIn”.
Essa pequena diferença engana tanto os usuários quanto os filtros dos navegadores, que acabam não identificando a ameaça quando o arquivo em anexo, com uma página HTML, é acessado.
LinkedIn: código modificado na pagina de phishing enviado por e-mail em anexo (Foto: Divulgação/Symantec)
O ataque pode ser combatido com medidas preventivas do próprio usuários, como a ativação da verificação em duas etapas da conta do LinkedIn. Dessa forma, quando o hacker tentar acessar a conta da vítima ele não poderá concluir o ataque, já que é necessário um código enviado pela rede social para o celular pessoal do usuário. Vale lembrar que o LinkedIn não costuma enviar mensagens com anexos, muito menos sem solicitação prévia.
Via Symantec, TechTudo.
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