Um dos principais aspectos positivos citados pelos entusiastas do Bitcoin é a ausência de regulação envolvida nas transações. Como a criptomoeda não é administrada por bancos ou governos, é o próprio mercado quem define seu valor por meio da oferta e demanda. Por outro lado, essa mesma característica fez com que ela, muitas vezes, fosse confundida com algum tipo de operação ilegal, impedindo que ela fosse vista com seriedade e oportunidade de investimento. É isso que os irmãos Winklevoss desejam mudar.
Os gêmeros Cameron e Tyler estão dando os toques finais para o lançamento da Gemini, uma casa de câmbio de Bitcoins que vai começar a operar nas próximas semanas nos Estados Unidos e espera contar com o apoio de bancos e órgãos governamentais. A empreitada já teria pelo menos um nome de peso à bordo, um banco de Nova York que os empreendedores preferiram não revelar o nome ainda.
Essa união tem como objetivo garantir que o dinheiro colocado no serviço pelos investidores não vai deixar o país nem será envolvido com negócios obscuros. Além disso, os investimentos passam a contar com proteções federais e, acima de tudo, estão cobertos pelo nome da tal instituição, uma garantia de confiabilidade e respeito. Mas o nome da empresa envolvida ainda depende da autorização das partes envolvidas e, de acordo com o Winklevoss, o Gemini somente será lançado depois disso. Mas eles já avisam que isso não vai demorar muito e já abriram o cadastro para os interessados.
O trabalho dos dois começou em meados do ano passado, quando usando recursos próprios e também alguns investimentos iniciais, começaram a reunir um time de economistas e especialistas em criptomoeda, além de engenheiros e experts em segurança. O objetivo foi construir uma ferramenta útil, simples e, acima de tudo, protegida. Agora, eles se dizem satisfeitos com o resultado e se preparam para lançar o Gemini para o mundo – apesar de apenas americanos serem aceitos na plataforma, de início.
Além da presença do próprio banco, os Winklevoss também colocaram fundos próprios para garantir não apenas que a plataforma cresça, mas também para mostrar que apostam de verdade nas Bitcoins. Desde 2012, eles investiram mais de US$ 11 milhões nas moedas virtuais e, agora, esperam ver o valor de seu dinheiro retornando aos patamares de um ano atrás, quando o dinheiro virtual chegou a valer mais de US$ 1 mil por unidade, e agora, tem uma cotação em torno dos US$ 250.
E sim, você já viu esses dois antes. Cameron e Tyler Winklevoss são os irmãos gêmeos que estiveram envolvidos nos momentos iniciais do Facebook, contratando Mark Zuckerberg para criar um site de relacionamentos fechado à universidade enquanto ele levou a ideia a novos ares. Foram eles, também, que moveram um dos tantos processos milionários contra a rede social e, desde então, são reconhecidos como grandes investidores do mercado de tecnologia.
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