A HP apresentou nesta terça-feira (20) sete novos modelos de workstations para sua linha Z: três novos desktops (Z840, Z640 e Z440), três notebooks (ZBook 14 G2, 15 G2 e 17 G2) e o ultrabook ZBook 15u. As workstations são voltadas para setores produtivos com alta demanda de poder de computação, como mídia e entretenimento, design gráfico, arquitetura, manufatura, saúde, educação e gás e petróleo.
Nas workstations desktop, as configurações podem variar conforme as demandas do usuário, mas atingem até 2 TB de memória com 16 slots e 36 núcleos de processamento, com chassis desenhados para fácil manutenção e expansão de hardware. Os preços variam de R$ 4 mil a R$ 150 mil.
As três workstations mobile também atendem diferentes demandas de produtividade e desemprenho, com display de 14, 15 ou 16 polegadas, e processador de quinta geração Intel Core i5 ou i7, armazenamento interno de até 1,25 TB e 16 GB de memória. O preço dos equipamentos móveis também varia conforme o modelo, mas começam a partir de R$ 7.999.
As novas workstations da linha Z são voltadas para empresas ou usuários finais com altas demandas de computação. (Foto: Divulgação/HP)
Com exceção dos desktops com torre pequena, o chamado small form factor, todos os equipamentos também tem produção nacional, na planta de Sorocaba da HP. Hoje, a HP é responsável por 45,7% das vendas de workstations desktop e 40,7% de workstations mobile no mundo, de acordo com o IDC. A empresa não abre os números do seu marketshare no Brasil, mas afirma que vendeu 4 mil equipamentos do tipo no ano passado no país.
Mesmo com a retração econômica e com a previsão de um 2015 fraco, a HP espera expandir o número de vendas de workstations no mercado nacional. Parte da estratégia deve ficar no reforço das workstations de entrada como opção para consumidores finais que utilizam máquinas mais potentes para edição de fotos e vídeos caseiros.
Além disso, a empresa vê potencial de aumentar as vendas para pequenas empresas, empreendedores individuais e profissionais liberais com alta demanda de performance e aplicações, mas que atualmente ainda acabam adquirindo seus equipamentos no varejo e não através de canais corporativos.
"Workstation sempre está ligado ao core-business do cliente, o que ele vende", afirmou o gerente da categoria de workstations da HP, Antônio Brunetti. "Ela é intrinsicamente ligada ao que o cliente faz, se ele economiza nisso, ele vai economizar no produto e na produtividade dele. Mesmo no momento de crise, é o lugar onde investir para extrair o melhor resultado para a empresa", completou.
No ano passado, o setor corporativo foi responsável por puxar o crescimento de 6% da HP no setor de computação globalmente, mesmo com uma queda generalizada de vendas de PCs no mundo. Isso mostra que há uma mudança considerável na importância do setor corporativo frente ao setor consumidor para a empresa. No Brasil, hoje cerca de 70% das vendas da HP são para consumidores finais e 30%, no corporativo, mas números tendem a um equilíbrio maios nós próximos anos.
Linha de workstations móveis terá adição de três novos notebooks e um ultrabook (foto: Divulgação/HP)
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