Um estudo divulgado nesta sexta-feira (31) pela IDC Brasil, empresa voltada para a área de inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências, aponta um crescimento de 17% na venda de tablets no mês de julho em comparação com o mesmo mês no ano passado. Mesmo com a venda de 612 mil tablets no mês, a consultoria acredita que a tendência é que a venda dos gadgets estabilize.
Já o mês de agosto apresentou queda, identificou o estudo Tablets Monthly Tracker da IDC. Foram vendidos 642 mil aparelhos neste período, uma baixa de 3% se comparado com o mês de agosto do ano passado. Entre o cerca de 1,2 milhão de tablets vendidos nos dois meses, 96% deles foram destinados ao consumidor final, enquanto 4% eram voltados ao mercado corporativo. A predominância do sistema operacional Android também é clara, com 96% dos tablets usando o OS do Google.
Segundo o analista de mercado da IDC Brasil, Pedro Hagge, o grande momento de venda de tablets já passou e agora o produto irá se estabelecer no mercado, com vendas contínuas, sem apresentar o grande crescimento de vendas que foi observado em períodos anteriores. “Tivemos um momento em que o tablet era uma verdadeira febre, com uma enxurrada de lançamentos, alguns até de baixa qualidade, o que gerou certa decepção e desconfiança para os consumidores. Muitos desistiram de uma segunda compra”, explica o analista.
Para Hagge, outros fatores que influenciaram a queda na venda dos tablets e sua estabilização no comércio foram o fim das aquisições por parte do governo para realização de projetos, assim como a crescente concorrência de phablets, o que ajudou a impactar diretamente as vendas de julho e agosto.
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