Tomb Raider é uma série muito importante na história dos videogames. Ao lado de Mario 64, este jogo ajudou a definir como um título em três dimensões deveria funcionar em termos de câmera e movimentação. Ainda mais importante do que isso, ele foi o primeiro título interativo a catapultar um protagonista feminino para uma posição de completo estrelato. Para celebrar esta que é uma das séries mais importantes do mundo dos games, o TechTudo decidiu criar uma pequena lista com os melhores e os piores jogos protagonizados pela Lara Croft.
A Lara dos tempos modernos (Foto: Divulgação)
Por mais que algumas personagens mulheres já tivessem alcançado algum status entre os fãs do gênero, notoriamente Samus Aran e Chun-Li, Lara Croft atingiu uma dimensão jamais antes imaginada. É claro que não podemos nos esquecer de que nem tudo sobre isso representa algum avanço, especialmente se levarmos em conta que a personagem também foi a primeira personagem de videogames a ser massivamente objetificada, estampando capas de revistas masculinas e fazendo adolescentes e marmanjos babarem em suas curvas digitais.
Apesar do sucesso estrondoso inicial, que rendeu até mesmo dois filmes protagonizados por Angelina Jolie, a franquia acabou sendo super explorada pelos seus criadores, resultando em diferentes jogos de qualidade duvidosa. Apenas o Sonic tem uma coleção comparável que junta títulos incríveis e medíocres na mesma prateleira. Confira a lista completa!
Os Melhores:
O segundo Tomb Raider cumpre todas as exigências de uma grande sequência. Ele pegou tudo o que dava certo no primeiro jogo e expandiu para que se tornasse ainda melhor. O novo título era maior, mais bonito e melhor produzido que o original e ajudou a elevar ainda mais a popularidade da franquia.
A musa digital de 1997 (Foto: Divulgação)
Em Tomb Raider II Lara visita vários lugares reais, como Veneza e a Muralha da China, em busca de encontrar a Adaga de Xian, um artefato místico capaz de transformar seu possuidor em um dragão cuspidor de fogo.
Tomb Raider (2012)
O título mais recente da franquia recebeu o mesmo nome do jogo original e funciona como uma espécie de rebot. Aqui encontramos Lara Croft bem mais nova, antes de se tornar a aventureira que nós todos conhecemos.
O reboot decidiu deixar de lado os aspectos mais "limpos" da série (Foto: Divulgação)
O novo Tomb Raider foi sujeito a estranhas coincidências. Por um lado, a temática da série foi uma das principais inspirações para o excelente Uncharted. Apesar disso, a nova empreitada decidiu seguir passo a passo o que deu certo no game de Nathan Drake, resultando em praticamente uma cópia bem feita desta clássico de PS3 com a narrativa voltada para Lara.
O jogo foi um sucesso retumbante de crítica e vendas, assegurando o futuro da série Tomb Raider para as novas gerações.
Tomb Raider (1996)
Existem poucos jogos capazes de definir uma geração de consoles. Tomb Raider foi uma destas raras pérolas para a geração 32 bits (lançado para PlayStation, Saturn e PCs), um molde que seria usado como referência para todos os jogos subsequentes da série.
Em 1996, esses gráficos eram absolutamente incríveis (Foto: Divulgação)
Talvez este não seja exatamente o melhor jogo de Lara Croft, mas ele foi o primeiro e mais marcante jogo da milionária inglesa. Uma aposta da desenvolvedora na época, que acabou revolucionando a jogabilidade em 3D com uma câmera que funcionava melhor do que a maioria, e polígonos que na época pareciam muito realistas.
Os Piores
Infelizmente a série também foi assolada por muitos jogos terríveis. Confira agora os games que podem ser considerados os piores de toda a franquia da brava heroína:
Tomb Raider Chronicles (2000)
A primeira vez que a série sofreu de fadiga do público, depois de lançar três títulos bem sucedidos, Tomb Raider Chronicles era mais um jogo com alterações mínimas a fórmula do original. O público se cansou de pagar pela mesma coisa e Chronicles se tornou o título de Lara menos vendido na época (depois ele seria superado nesse quesito).
Chronicles foi lançado para o finado Dreamcast da Sega (Foto: Divulgação)
Chronicles não é um jogo horrível, muitos fãs até gostam dele, mas para o público comum era um jogo exatamente igual aos seus antecessores sem praticamente nenhuma novidade.
Tomb Raider: Underworld (2008)
O primeiro jogo verdadeiramente de terceira geração da série (lançado para PC, Xbox 360, PS3 e Wii), quebrou uma boa sequência de lançamentos da Crystal Dynamics, que começou com Tomb Raider Legend e prosseguiu com o Remake batizado de Anniversary. O problema de Underworld, além da história fraca, foram os graves defeitos de câmera, além de um inteligência artificial sofrível.
Underworld só tinha visuair interessantes, mas faltava conteúdo (Foto: Divulgação)
Apesar dos novos e impressionantes visuais, e a captura de movimentos feita com a medalhista olímpica Heidi Moneymaker, os fãs não ficaram empolgados e o título só vendeu 2.6 milhões de cópias, o que colocaria a série na geladeira até o reboot de 2012.
O primeiro jogo de Tomb Raider para uma nova geração de consoles. A ideia aqui era dar uma nova vida à marca que já não conseguia mais vender bem como em seus primeiros games. A primeira experiência com o PlayStation 2 foi absolutamente desastrosa, os fãs odiaram o jogo pelos seus controles terríveis, câmera ruim, bugs sem fim e um sistema de combate medíocre.
Angel of Darkness quase sepultou a série de tão fraco (Foto: Divulgação)
A coisa foi tão grave que a Eidos decidiu demitir o estúdio responsável pelo jogo, contratando a Crystal Dynamics para cuidar da série (posição onde ela se encontra até hoje). Angel of Darkness entraria para a história como o pior jogo de Tomb Raider.
Fonte: TechTudo.
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