Há cerca de um ano rumores e boatos dão conta que o YouTube está trabalhando em um serviço próprio de streaming de música e que ele estaria próximo de ser lançado. Contudo, nesta segunda-feira (27) a CEO da empresa, Susan Wojcicki, afirmou que teremos que esperar um pouco mais para conhecer a novidade. A afirmação foi feita durante a conferência Code/Mobile promovida pelo Re/Code.
De acordo com a executiva, o YouTube está trabalhando na nova plataforma e a novidade deve chegar “em breve” ao mercado. Apesar disso, Wojcicki não confirmou que o lançamento irá acontecer ainda este ano como algumas expectativas sugeriam.
Para Wojcicki, há muita oportunidade para o YouTube neste segmento. “É incrível a quantidade de música que temos. Eu permaneço otimista de que você poderá vê-la [a plataforma] em breve”, sugeriu ela.
A expectativa é que o serviço do YouTube seja semelhante aos que já temos disponíveis no mercado, onde clientes com assinatura ficariam livres de publicidade e uma versão gratuita iria incluir propagandas. A grande diferença, aqui, é que no serviço do Google isso aconteceria em vídeo.
A publicidade do Google ainda é a mais expressiva do mercado e gera US$ 50 bilhões em receita por ano. No YouTube, foram cerca de US$ 5,6 bilhões no ano passado, enquanto neste ano o site deve gerar US$ 1,13 bilhão apenas nos Estados Unidos. Mesmo com essa força, analistas acreditam que a publicidade irá diminuir seu espaço nas receitas das empresas.
Com este cenário, o Google busca formas de diversificar mais sua geração de receitas e um dos caminhos naturais é a conquista de assinantes. No terceiro trimestre fiscal deste ano da empresa houve um crescimento de 17% no número de clientes pagos em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a CEO do YouTube, esta seria uma opção. Se seguir mesmo por esse caminho, clientes que usam o serviço gratuito do YouTube receberão ainda mais publicidade, enquanto aqueles que desejam se ver livres dos anúncios pagarão por uma assinatura mensal ou anual.
Atualmente, o YouTube recebe mais de um bilhão de visitantes únicos mensalmente, lidera o tráfego de dados em redes móveis na América do Norte e só perde da Netflix no caso de redes de acesso fixo. Com tal presença no mercado, o site busca se reinventar. Neste mês foi anunciado que o Facebook passou o YouTube no número de visualizações de vídeos, com uma vantagem de aproximadamente um bilhão de visualizações a mais, o que pode indicar que apenas exibir vídeos pode deixar de ser um diferencial.
O YouTube ainda investiga formas de tornar a rede mais lucrativa para os criadores de conteúdo, que têm sua receita basicamente da publicidade, assim como o site, mas que acabam prejudicados com algumas ferramentas como o AdBlock.
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