Site tem atualmente cerca de 1 milhão de usuários, diz 'New York Times'. Ello fez registro que o impede legalmente de vender anúncios e dados.
O Ello, rede social que bombou no fim de setembro por prometer que nunca exibiria publicidade, recebeu um aporte de US$ 5,5 milhões de três fundos de investimento, segundo o jornal "The New York Times". A empresa por trás do site também anunciou que se registrou nos Estados Unidos como uma "Empresa de Benefício Público", o que basicamente impediria legalmente o Ello de ganhar dinheiro mostrando anúncios ou vendendo dados de seus usuários.
"Isso significa que nenhum investidor pode nos forçar a aceitar um ótimo negócio se ele exigir que tenhamos publicidade", afirmou ao "NY Times" Paul Budnitz, um dos cofundadores do Ello. "Isso nos guia na direção certa e nos protege".
No entanto, a decisão não significa que o Ello não queira lucrar. Segundo Budnitz, a empresa pretende vender "widgets" e diferentes modificações para seus usuários e cobrar por isso. Modelo de negócio que, ao jornal, o cofundador do Ello compara à App Store, da Apple.
Ainda de acordo com a reportagem do "NY Times", o Ello tinha apenas 90 usuários no início de agosto. Atualmente, esse número saltou para mais de 1 milhão, com uma lista de espera de cerca de 3 milhões – o site ainda só pode ser acessado por meio de convite. O crescimento repentino fez com que a empresa chamasse a atenção de fundos de investimento, apesar de sua promessa de não lucrar com publicidade.
Fonte: G1
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