terça-feira, 23 de setembro de 2014

NVIDIA usa sua nova arquitetura Maxwell para provar que homem foi à Lua

Com a nova arquitetura Maxwell, a NVIDIA contesta a teoria de conspiração de que o homem não pisou na Lua em 1969 e fornece provas de que o evento realmente aconteceu. A tecnologia está presente nas recém-anunciadas unidades de processamento gráfico (GPUs) GTX 980 e GTX 970.A fabricante criou, então, uma réplica visual do ponto de aterrissagem da Apollo 11 por meio do motor gráfico Unreal Engine 4.
Modelo em 3D (dir.) confimra que iluminação da foto de Buzz Aldrin (dir.) veio apenas do sol (foto: Reprodução/Geek.com)Modelo em 3D (à direita) confirma que luz em Buzz Aldrin veio apenas do Sol (Foto: Reprodução/Geek.com)
A Maxwell apresenta o sistema Voxel Global Illumination, um algoritmo avançado que permite renderizar a iluminação de um ambiente levando em conta o reflexo da luz em objetos. Isso é importante porque as fontes de iluminação são um dos principais pontos questionados sobre a viagem do homem à Lua.
Por exemplo, uma das fotos contestadas, registrada pelo astronauta Neil Armstrong, mostra o colega Buzz Aldrin descendo da capsula lunar. Ela foi registrada na parte do módulo que não está sendo iluminada diretamente pelo Sol, o que leva muitas pessoas a acreditarem que a imagem deveria ser mais escura, o que indicaria a existência de diversas fontes de luz no local.
Quando a NVIDIA terminou de desenvolver o modelo em 3D de reprodução do acontecimento histórico, mas sem a adição da iluminação refletida, o resultado foi o esperado: a cena, vista do ponto de vista de Armstrong, era totalmente escura.
O modelo usado pela empresa permite alterar a intensidade da reflexão da luz para observar vários cenários diferentes. Para garantir que o experimento fosse bem sucedido, a equipe precisou pesquisar diversas características da lua, que são diferentes da Terra.
Uma delas é a própria capacidade de reflexão. A luz emitida pelo Sol é de 128.500 lux (lumens por m²), que atinge a lua com maior intensidade devido à falta de atmosfera. O satélite, por sua vez, é capaz de refletir apenas 12% da luz recebida, o que pode parecer pouco, mas o modelo comprovou ser o suficiente para iluminar Aldrin mesmo na sombra do módulo lunar.
Apesar de melhorar a visão do astronauta, a equipe da NVIDIA se deparou com um novo problema: a iluminação obtida não era tão intensa quanto a da fotografia original. A solução foi encontrada ao se pesquisar em outros materiais. Um vídeo gravado pelo astronauta Michael Collins ao mesmo tempo em que a tal foto foi registrada, mas do outro lado do módulo, mostrava um objeto luminoso.
A análise do vídeo mostrou que esse objeto era o próprio Neil Armstrong. A luz era refletida do Sol pela própria roupa do astronauta, que era feita de materiais capazes de reflexão de 85%. Ao adicionar esse dado ao modelo, a iluminação de Aldrin melhorou, chegando aos mesmos resultados da foto original.
A NVIDIA também demonstrou a falsidade de outra suposta evidência da teoria conspiratória. Segundo ela, as fotos seriam uma farsa porque não é possível ver estrelas no céu. Na verdade, a empresa explica que isso ocorre devido às configurações de exposição do filme.
O brilho do Sol, visto da Lua, é muito intenso, o que obrigou os astronautas a usarem uma abertura pequena – o que faz com que pouca luz entre na câmera – para evitar que a foto fique superexposta. Dessa forma, o brilho das estrelas não é forte o suficiente para aparecer na foto, de acordo com a companhia. A NVIDIA prepara uma nova versão do modelo, que deve ser disponibilizada para os usuários nas próximas semanas. Confira o vídeo que mostra como o processo foi feito:
Fonte: TechTudo.
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