Pela terceira vez, o estudante de direito austríaco Max Schrems moveu um processo contra o Facebook. Desta vez, a ação coletiva está acusando o site de ajudar a agência de inteligência norte-america NSA a espionar seus usuários.
Na ação, Schrems pede uma indenização de US$ 670 por usuário com base em alegações de violação de privacidade da rede social, explica uma matéria do site TG Daily.
De acordo com o estudante, o Facebook teria ajudado a NSA e o programa do governo dos Estados Unidos PRISM a vigiar cidadãos europeus.
"Queremos mostrar para a indústria dos EUA que eles têm que respeitar os direitos fundamentais se eles querem fazer negócios na Europa", afirmou Schrems em uma entrevista. "Nós amamos a tecnologia, mas nós queremos ser capazes de usar as coisas sem preocupação constante com a nossa privacidade. Hoje você tem duas opções: viver como na idade da pedra ou tomar uma atitude. Decidimos pela segunda".
No ano passado, Schrems já tinha processado o Facebook junto à Comissão de Proteção de Dados (DPC) irlandesa. Na ocasião, o estudante pediu que o site enviasse toda a informação que tinha sobre ele. Ele recebeu 1,2 mil páginas de documentos.
Em 2012, ele já havia sido bem sucedido em sua primeira ação, que obrigou a rede social a desativar a função de reconhecimento facial para sugestão de taggeamento de pessoas em fotos.
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