O Google afirmou nesta quinta-feira (31) que está tendo dificuldades de cumprir com o apelidado "direito de ser esquecido", vigente na União Europeia, afirmou uma matéria do New York Times. Questionado por um grupo de reguladores de dados da região, a empresa afirmou que muitas vezes não recebe informações o suficiente para decidir se determinados links sobre usuários devem ou não ser removidos do site.
De acordo com o Google, como o pedido se baseia somente no desejo do usuário, muitas vezes o site tem dificuldade de avaliar se a informação deve ou não realmente ser excluída. "Algumas solicitações acabam sendo feitas baseadas em informações falsas e imprecisas ", justificou o Google em um comunicado divulgado. "Em geral, temos que contar com o solicitante para obter informação, sem garantia nenhuma além das afirmações dele próprio quanto à sua exatidão".
O Google já foi criticado ateriormente por remover vários links para matérias de sites como a BBC e o jornal The Guardian, somente para pouco tempo depois recolocá-los no ar sem dar explicações.
O "direito de ser esquecido" compreende toda a região da União Europeia e permite a cidadãos que peçam ao Google que retire informações indesejadas sobre eles de resultados de buscas do site.
Desde a decisão da corte europeia que colocou a regra em vigência, em maio deste ano, o Google recebeu mais de 90 mil pedidos de retirada de links, afirmou a empresa. 53% dos pedidos foram atendidos.
O pedido de explicações também foi feito à Microsoft e sua plataforma de busca Bing, mas nenhum representante da empresa ainda se pronunciou sobre o assunto.
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