Quando Marissa Mayer assumiu a cadeira da presidência executiva do Yahoo! há dois anos, a companhia estava despedaçada. À época, a outrora gigante do Vale do Silício já amargara resultados negativos sucessivos e ficara para trás. Mayer logo viu que era hora de renovar, de fazer investimento em startups criativas e contratar novos funcionários que pudessem colaborar com o processo de reestruturação da empresa.
De lá para cá, o Yahoo! já comprou dezenas de pequenas empresas, incorporou a maioria de seus funcionários e viu na publicidade online uma alternativa vantajosa para fazer sua arrecadação e lucro aumentarem. Ouvido pelo New York Times, Colin Gillis, um analista da BGC Partners, disse que as "coisas estão melhorando" para a norte-americana. "Seu negócio principal ainda está bastante sólido", declarou o analista.
Apesar de aparentemente caminhar a passos firmes, Mayer veio a público nesta terça-feira (15) para anunciar a pior receita já registrada pela companhia desde que ela assumiu o controle. Segundo os dados apresentados pela executiva, a receita de US$ 1,08 bilhão representa uma queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.
"Nossa principal prioridade é fazer com que a receita cresça e, olhando para estes números, nós não estamos satisfeitos", declarou uma desapontada Mayer. "Enquanto algumas áreas cresceram e se fortaleceram, outras puxaram os resultados para baixo e acabaram superando esse sucesso".
Um dos segmentos que mais decepcionou foi justamente aquele que o Yahoo! tem mais apostado: o de publicidade online. De acordo com o relatório apresentado, o negócio caiu assustadores 8%, chegando a US$ 436 milhões de receita. Ao que tudo indica, a queda foi causada principalmente pela forte concorrência do Google e Facebook, que continuam a abocanhar enormes fatias de mercado principalmente nos Estados Unidos.
As previsões para este segmento em particular também não são nada boas. Conforme relata o eMarketer, a expectativa é que o negócio da empresa caia dos atuais 7,1% de participação de mercado nos EUA para 6% ainda este ano. Caso se confirme, o cenário preocupa principalmente por haver projeções de que o mercado cresça quase 25% em 2014.
As aquisições feitas por Mayer também tiveram um impacto negativo nos lucros da companhia, que recuou para US$ 38 milhões – 72% inferior ao registrado no segundo trimestre do ano passado.
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