No final de junho, foi divulgado que Facebook tinha manipulado 700 000 feeds de usuários no contexto da pesquisa em 2012. O objetivo foi estudar os efeitos das mensagens contendo várias emoções. O problema é que a rede social está autorizado a modificar os dados do usuário sem o seu consentimento. Considerado chocante para muitos, este estudo provocou reações. O CNIL francês e seu equivalente britânico abriram uma investigação e nos Estados Unidos, o Electronic Privacy Information Center entrou com uma ação contra o Facebook.
No final de junho, um estudo realizado pelo Facebook e pesquisadores das Universidades de Cornell e da Califórnia em 2012 chocava os usuários. Em causa, o fato de que a rede social tenha se permitido manipular o conteúdo de feeds de notícias de 700 000 usuários para fins de estudo. Modificando suas mensagens com dados positivos ou negativos, o objetivo foi estudar o impacto sobre as emoções de contatos. Neste estudo, o Facebook tomou seus assinantes por "cobaias", sem permissão.
Esta prática chocou muitos usuários.
Do lado do Facebook, a rede social se refugia atrás das condições aceitas pelos assinantes. Sheryl Sandberg, chefe das operações de rede social, disse que este tipo de estudo não foi excepcional. Ela só lamenta que este estudo "tenha sido mal comunicado". "E por esta comunicação, (nós) se desculpar. (Nós) não queríamos chocar ninguém"
Esta afirmação não foi suficiente para acalmar as reações. O CNIL francês anunciou que iria analisar este estudo para ver se os assinantes franceses do Facebook estão implicados. Idem na Grã-Bretanha, onde a comissão equivalente abriu uma investigação.
Nos Estados Unidos, o Electronic Privacy Information Center (EPIC), uma organização independente que trabalha para a proteção da privacidade e liberdade de expressão na internet, acaba de entrar com uma açãocontra o Facebook na Comissão Federal do Comércio. Acusado de manipulação, o Facebook teria "deliberadamente alterados a mente das pessoas."
Novas ações ou inquéritos serão, talvez, lançados, porque mesmo que as condições permitam Facebook armazenar dados de assinante, estudar estes últimos levantam questões éticas.
Crédito da foto: Facebook
via Kioskea.
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