Em sua página sobre a Copa do Mundo, o Facebook postou hoje dados sobre os seus membros fãs de futebol que vieram ao Brasil para assistir aos jogos do torneio. Para descobrir tais informações, a rede social analisou check-ins realizados entre 2 e 16 de junho nas doze cidades-sede do Mundial. Destes, foram escolhidos para compor os dados apenas aqueles perfis de pessoas que moram fora do Brasil.
As informações revelam o perfil demográfico e geográfico dos visitantes, incluindo sexo, idade, nacionalidade e cidades de origem. Revelam ainda particularidades sobre os visitantes que vieram ao país e também a força do Facebook na busca pelo que as pessoas do mundo inteiro estão fazendo.
No gráfico abaixo, é possível ver de quais regiões do mundo vieram os turistas que tem perfil na rede social. Os círculos vermelhos representam as cidades visitadas, todas com estádios da Copa: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com circunferência maior, e maior número de check-ins.
Entre os usuários da rede social, os homens são maioria entre os turistas que vieram ver o Mundial: 68%. Já as mulheres representam 32% dos visitantes.
Já no quesito idade, a faixa etária entre 25 e 34 anos predominou, seguida por jovens de 18 a 24 anos.
Os turistas dos Estados Unidos estão marcando bastante presença nesta Copa do Mundo, e fazem justiça à fama de que os norte-americanos têm de ser maioria em eventos esportivos mundiais. Apesar disso, o torneio de futebol demorou para acompanhar esta tendência com os ianques. A seleção norte-americana ficou de fora da Copa por 40 anos, e só em 1990 voltou a ganhar destaque. O ponto alto até agora foi um merecido quarto lugar conquistado no Japão, durante o Mundial de 2002.
Os norte-americanos do Facebook são acompanhados por uma enorme quantidade de torcedores latino-americanos, que não poderiam ficar de fora da primeira Copa em solo sul-americano em 36 anos (considerando que o México se situa geograficamente na América do Norte).
Entre as cidades que mais “exportaram” turistas, estão a colombiana “Bogotá”, a mexicana “Cidade do México”, a chilena “Santiago” e a argentina “Buenos Aires”, todas cidades do continente americano.
Uma curiosidade para os torcedores latinos é que, se os mexicanos já sediaram duas vezes o Mundial, colombianos passaram por um triz de receber esta festa em 1986. Após confirmado como país-sede pela FIFA, a Colômbia desistiu, alegando que as necessidades do país “eram outras”. O torneio foi então remanejado para o México.
Se o torcedor norte-americano é o maior visitante do Brasil na Copa, vale a pena saber de onde ele vem: a maioria saiu de Nova York; seguido por Los Angeles, na outra costa; e por Miami, Houston e Chicago, todas as cidades em regiões bastante distantes entre si.
Para entender ainda melhor os gráficos, o Facebook fez uma animação que mostra a quantidade de pessoas registradas na rede social que vieram para o Brasil na primeira metade de junho.
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