Em entrevista recente ao CNET, a diretora do Spotify para a Austrália Kate Vale revelou que uma das principais metas da empresa é converter cada vez mais os "piratas de músicas" e trazê-los para o serviço de streaming de músicas.
Atualmente, o Spotify já está presente em mais de 60 países e regristra dezenas de milhares de usuários, o que já causou impacto na pirataria de música. Apesar disso, a questão ainda persiste. "As pessoas que baixam músicas sem pagar por elas são as que queremos em nossa plataforma. É importante para nós que gente que nunca pagou por música antes usufrua de um serviço que é legal e direciona lucro para quem tem direito", explica Kate.
De acordo com a diretora da empresa, a indústria musical é em parte culpada pelo aumento da pirataria na última década devido à ausência de alternativas para o mercado. "Até que se tenha maneiras gratuitas e legais pada baixar conteúdo, as pessoas vão constinuar a procurar alternativas ilegais para ter o acesso", complementa.
Criado em 2008, o Spotify foi um dos primeiros sites a propor uma alternativa para o tráfego ilegal de músicas online. A opção de ouvir músicas via streaming gratuitamente com anúncios ou em uma versão livre de anúncios com uma taxa relativamente pequena foi uma iniciativa bastante inovadora para combater a pirataria. No entanto, fazer com que as pessoas percam hábitos antigos requer tempo. Somente na Austrália, 2,8 milhões de usuários pirateiam músicas com frequência mensal, o que soma 1 bilhão de faixas compartilhadas por ano.
Vale acredita que, ao oferecer uma alternativa que seja melhor do que o modelo atual, mais pessoas podem ser convertidas ao Spotify, o que acarretaria em mais lucro para a indústria da música. "Se conseguirmos trazer ao menos metade desses usuários para o Spotify ou outros serviços legalizados, significa que haverá dinheiro circulando na indústria, o que torna serviços como o nosso algo bom para artistas", finaliza.
via: http://canaltech.com.br
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