sexta-feira, 30 de maio de 2014

ESET alerta para golpe que usa o Blackshades para roubar dados de usuários

Mais de 2 mil computadores já foram infectados pela ameaça e cerca de 100 cibercriminosos no mundo todo foram presos pelo golpe
Maio, 2014 – A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, alerta para um novo ataque por meio do software Blackshades. O programa, que funciona como um RAT (ferramenta de administração remota, da sigla em inglês), que permite aos cibercriminosos roubarem e controlarem informações pessoais e senha das vítimas, além de realizar gravações de webcams e arquivos, sem que o usuário perceba. O golpe já afetou mais de 2.000 computadores ao redor do mundo e uma operação conduzida pelo FBI, nos Estados Unidos, levou à prisão de mais de uma centena de pessoas envolvidas com esse tipo de crime.
“É importante entender que esse tipo de aplicação (Blackshades) foi incialmente criada com outros fins, porém os cibercriminosos descobriram que podem utilizá-la para praticar crimes online”, afirma Raphael Labaca Castro, Coordenador de Awareness & Research da ESET América Latina. “A partir da compra desse software, é possível que os criminosos enviem um e-mail com um arquivo que será aberto pela vítima e instalado na máquina sem que os usuários perceba. Assim, é possível roubar dados pessoais, como senha de e-mail, código de segurança de banco, entre outros”, complementa.
Detectado pelo Laboratório de Investigação da ESET América Latina como worm e com a assinatura Win32/Ainslot, o malware já foi identificado em países como Holanda, Bélgica, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Canadá, Chile e Suíça. No Brasil, ainda não foram detectados casos de ataques por meio de uso do Blackshades.
Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil, aconselha aos usuários se protegerem. “E para isso bastam cuidados simples, como manter o sistema operacional atualizado, ter uma solução proativa de segurança da informação instalada e atualizada no computador ou qualquer outro dispositivo de acesso à internet, e nunca clicar em links ou fazer downloads sem ter certeza do conteúdo”, detalha Di Jorge.
via ESET
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