A mudança foi reportada pelo Wall Street Journal e teria ocorrido em resposta a um processo na justiça norte-americana movido por um grupo de estudantes da Califórnia. Na ação, o Google é acusado de acessar indevidamente as informações dos alunos, violando estatutos federais que protegem os registros e dados pessoais de menores de 18 anos que estejam matriculados em instituições de ensino.
A mudança também pode ter acontecido em resposta a um novo conjunto de diretrizes publicado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos. As normas reafirmam o FERPA, publicado em 1974, que garante a privacidade das informações de estudantes do país.
A mudança tem caráter imediato. O Apps for Education é oferecido gratuitamente e não conta com suporte a anúncios. Apesar disso, o rastreamento de conteúdo acontecia mesmo nesta plataforma para que a empresa pudesse entregar publicidade direcionada fora da suíte de aplicativos, que inclui, além do e-mail, ferramentas de calendário, criação de documentos e armazenamento na nuvem.
As informações obtidas pelo jornal foram declaradas por Bram Bout, que é diretor da Google for Education. Segundo ele, mudanças semelhantes também devem acontecer nas soluções da empresa voltadas para usuários governamentais e corporativos, segmentos que também possuem preocupações semelhantes com relação à privacidade.
via: http://canaltech.com.br
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