A presidente do Brasil , Dilma Rousseff, ficou indignada com as revelações ligadas com a NSA e foi rápida em responder. Para a União Europeia, as reações foram menos intensas. Na ocasião de um encontro essas duas autoridades concordaram em construir um cabo submarino que vai encaminhar os dados entre a América do Sul e a Europa. Em um ano, esses dois continentes comunicarão evitando os EUA .
As revelações relacionadas com a NSA particularmente chocaram a presidente do Brasil, Dilma Rousseff. A grande empresa petroleira Petrobras, milhões de pessoas e até mesmo comunicações pessoais Dilma Rousseff foram monitoradas. A presidente respondeu rapidamente ao cancelar uma visita oficial aos Estados Unidos e instando o governo brasileiro a proteger os dados de seus habitantes. E não são os últimos anúncios do governo dos EUA que a tranquilizaram.
Neste dia 24 de fevereiro, no sétimo encontro entre a União Europeia e o Brasil, as autoridades fizeram um anúncio.
Na verdade, eles decidiram construir um cabo submarino entre a América do Sul e Europa, que irá transferir dados diretamente entre os dois continentes. E sem passar pelos Estados Unidos.
Especificamente, este cabo vai ligar Fortaleza (Brasil ) a Lisboa (Portugal). Vai custar 135 milhões de euros distribuídos entre os fundos do Brasil, da União Europeia e, sobretudo, a parceria entre a Telebrás, empresa de telecomunicações do Brasil, e IslaLink Cabos Submarinos, uma empresa espanhola especializada em cabos submarinos.
Cabos já existem entre os continentes m, mas não são o suficiente. Estas regiões devem, portanto, passar pelos Estados Unidos para encaminhar os dados.
Dilma Rousseff acredita que o projeto seria "garantir a neutralidade". A Presidente não deixou de lembrar que "a privacidade, os direitos humanos e a soberania nacional devem ser respeitados". Será preciso, no entanto, proteger o sistema, porque o cabo submarino não necessariamente vão inibir a NSA.
Do lado da União Europeia as reações são menos fortes para os EUA , mas esse projeto poderia permitir-lhe desenvolver os laços econômicos mais fortes com o continente. Uma boa estratégia.
Foto: NSA
via http://pt.kioskea.net/
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