terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

NASA anuncia criação de equipamentos com poder de autocura no estilo Wolverine

Wolverine
Longe que algo assim aconteça, mas vamos imaginar que alguém sofreu um acidente de carro. O impacto da batida fez com que o motorista tivesse ferimentos graves que atingiram várias partes do corpo, incluindo um ou outro osso quebrado e órgãos seriamente comprometidos. Após certos procedimentos cirúrgicos, o paciente deve passar um bom tempo em observação no hospital e em casa para que o corpo se recupere.

Bom, talvez ainda estejamos longe de uma realidade que dispense o bisturi da cirurgia, mas e se fosse possível acelerar esse processo pós-operatório? Esta é a ideia da NASA: em parceria com a empresa GRoK Technologies, a Agência Espacial Americana iniciou o desenvolvimento de duas novidades na área da medicina que prometem ser capazes de regenerar ossos e tecidos musculares. As informações foram divulgadas em um comunicado oficial.

A primeira tecnologia foi batizada de "BioReplicates". Com ela será possível criar modelos tridimensionais de tecidos humanos que podem ser utilizados em testes de cosméticos, remédios e outros produtos farmacêuticos que exigem testes para identificar os índices de segurança e toxicidade. A Agência não explica como funciona, mas garante que a técnica é bem mais barata que os métodos tradicionais que fazem uso de animais como cobaias, entre eles cães da raça Beagle e camundongos. Um dos casos recentes desse tipo que chamou atenção aqui no Brasil foi o do Instituto Royal, invadido no ano passado por ativistas em defesa dos direitos dos animais.

Já a segunda proposta da NASA se chama "Scionic". O objetivo é acelerar a produção de equipamentos médicos que possam diminuir as dores nos músculos e esqueleto das vítimas, sem a necessidade de remédios e até de cirurgias, ou seja, de forma não invasiva. Apesar da instituição também não detalhar seu funcionamento, a tecnologia poderia substituir vários procedimentos atuais ao implantar um método de autocura e autorregeneração dos tecidos do corpo humano.

"Não é mais ficção científica. Todos os indicativos mostram que, no século XXI, as ciências humanas serão modificadas drasticamente, e a GRoK está trabalhando pesado para mostrar a nova onda científica”, explicou Moshe Kushman, CEO da GRoK.

Segundo a NASA, ambas as invenções podem auxiliar astronautas durante longas viagens espaciais, já que os tripulantes são submetidos a condições físicas que os fazem perder muita massa muscular e densidade dos ossos. No entanto, ainda não há uma previsão de quando essas tecnologias começarão a ser testadas – especialmente nos humanos.

Esta não é a primeira fórmula futurista de autocura. Em novembro do ano passado, o cientista George Daley anunciou a descoberta de um gene com poder de acelerar a cicatrização de sangramentos e lesões – na época, apelidado de "gene Wolverine". De acordo com o pesquisador, o composto se forma quando o bebê ainda está na barriga da mãe, mas perde força ao longo do crescimento até ficar adormecido. Daley acredita que ao "despertar" esse gene em pessoas adultas, poderá ajudar a cicatrizar tecidos após operações médicas e outros processos cirúrgicos.

Uma outra novidade na área da saúde é o Scout. Ele não tem o poder de autocura do mutante X-Men, mas também é bastante promissor. O Gadget lembra o famoso Tricorder da série Star Trek, capaz de medir sinais vitais – frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura, oximetria, estresse emocional, respiração e até fazer um eletrocardiograma – apenas colocando o dispositivo em contato com a testa da pessoa. Os dados podem então ser enviados a um médico para que este receite o diagnóstico necessário para aquele paciente.

Inclusive, o Canaltech já testou o dispositivo lá nos Estados Unidos. Assista:


via: http://canaltech.com.br/
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