Longe que algo assim aconteça, mas vamos imaginar que alguém sofreu um acidente de carro. O impacto da batida fez com que o motorista tivesse ferimentos graves que atingiram várias partes do corpo, incluindo um ou outro osso quebrado e órgãos seriamente comprometidos. Após certos procedimentos cirúrgicos, o paciente deve passar um bom tempo em observação no hospital e em casa para que o corpo se recupere.
Bom, talvez ainda estejamos longe de uma realidade que dispense o bisturi da cirurgia, mas e se fosse possível acelerar esse processo pós-operatório? Esta é a ideia da NASA: em parceria com a empresa GRoK Technologies, a Agência Espacial Americana iniciou o desenvolvimento de duas novidades na área da medicina que prometem ser capazes de regenerar ossos e tecidos musculares. As informações foram divulgadas em um comunicado oficial.
A primeira tecnologia foi batizada de "BioReplicates". Com ela será possível criar modelos tridimensionais de tecidos humanos que podem ser utilizados em testes de cosméticos, remédios e outros produtos farmacêuticos que exigem testes para identificar os índices de segurança e toxicidade. A Agência não explica como funciona, mas garante que a técnica é bem mais barata que os métodos tradicionais que fazem uso de animais como cobaias, entre eles cães da raça Beagle e camundongos. Um dos casos recentes desse tipo que chamou atenção aqui no Brasil foi o do Instituto Royal, invadido no ano passado por ativistas em defesa dos direitos dos animais.
Já a segunda proposta da NASA se chama "Scionic". O objetivo é acelerar a produção de equipamentos médicos que possam diminuir as dores nos músculos e esqueleto das vítimas, sem a necessidade de remédios e até de cirurgias, ou seja, de forma não invasiva. Apesar da instituição também não detalhar seu funcionamento, a tecnologia poderia substituir vários procedimentos atuais ao implantar um método de autocura e autorregeneração dos tecidos do corpo humano.
"Não é mais ficção científica. Todos os indicativos mostram que, no século XXI, as ciências humanas serão modificadas drasticamente, e a GRoK está trabalhando pesado para mostrar a nova onda científica”, explicou Moshe Kushman, CEO da GRoK.
Segundo a NASA, ambas as invenções podem auxiliar astronautas durante longas viagens espaciais, já que os tripulantes são submetidos a condições físicas que os fazem perder muita massa muscular e densidade dos ossos. No entanto, ainda não há uma previsão de quando essas tecnologias começarão a ser testadas – especialmente nos humanos.
Esta não é a primeira fórmula futurista de autocura. Em novembro do ano passado, o cientista George Daley anunciou a descoberta de um gene com poder de acelerar a cicatrização de sangramentos e lesões – na época, apelidado de "gene Wolverine". De acordo com o pesquisador, o composto se forma quando o bebê ainda está na barriga da mãe, mas perde força ao longo do crescimento até ficar adormecido. Daley acredita que ao "despertar" esse gene em pessoas adultas, poderá ajudar a cicatrizar tecidos após operações médicas e outros processos cirúrgicos.
Uma outra novidade na área da saúde é o Scout. Ele não tem o poder de autocura do mutante X-Men, mas também é bastante promissor. O Gadget lembra o famoso Tricorder da série Star Trek, capaz de medir sinais vitais – frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura, oximetria, estresse emocional, respiração e até fazer um eletrocardiograma – apenas colocando o dispositivo em contato com a testa da pessoa. Os dados podem então ser enviados a um médico para que este receite o diagnóstico necessário para aquele paciente.
Inclusive, o Canaltech já testou o dispositivo lá nos Estados Unidos. Assista:
via: http://canaltech.com.br/
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