Para muitos empresários, uma proposta de compra proveniente de grandes empresas como Google ou Facebook pode parecer um sonho. Para Evan Spiegel, um dos fundadores do Snapchat, a ideia de receber muito dinheiro e obter lucros em curto prazo não pareceu nada interessante, a ponto de ser rejeitada quando a rede social ofertou US$ 3 bilhões pelo serviço de compartilhamento de fotos.
Em matéria de capa da revista americana Forbes, o jovem executivo dá alguns detalhes sobre o andamento da negociação mal-sucedida. Spiegel conta que as primeiras reuniões sobre o assunto aconteceram no final de 2012, quando Mark Zuckerberg, o presidente do Facebook, viajou até sua cidade-natal, nos arredores de Los Angeles, para fazer sua oferta.
Após a recusa, o CEO do Facebook tentou assustar Spiegel e seu parceiro, Bobby Murphy, afirmando que a rede social estaria prestes a lançar um aplicativo que iria esmagar o Snapchat. Trava-se do Facebook Poke, que tentava reinventar a função “Cutucar” e acabou não caindo no gosto do público.
Isso acabou renovando a confiança dos fundadores do Snapchat, que rejeitaram uma segunda proposta do Facebook, feita meses depois. Segundo Spiegel, a forma como a negociação foi conduzida exibiu as fraquezas de uma das maiores empresas de tecnologia da atualidade, revelando uma oportunidade que parecia boa o suficiente para continuar sendo aproveitada.
A iniciativa deu certo. O Snapchat é um dos mais populares aplicativos de troca de imagens por meio de smartphones e, recentemente, obteve um financiamento de US$ 50 milhões para continuar expandindo seus serviços. Caso a venda para o Facebook tivesse sido concretizada, Evan Spiegel e Bobby Murphy receberiam cerca de US$ 750 milhões cada um.
via: http://corporate.canaltech.com.br
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