Um grupo de empresas de internet da China se uniu a iniciativas norte-americanas para processar o Baidu - equivalente ao Google no país asiático - por violações de direitos autorais.
A organização batizada de Ação Conjunta Contra a Pirataria de Vídeos Online na China reúne as locais Tencent Holdings, Sohu.Com, Youku Tudou e Dalian Wanda Group, além da MPAA (Motion Picture Association of America) - que representa grandes gravadoras dos EUA.
Em nota, eles dizem que o Baidu e outras empresas estão usando mecanismos automatizados para obter conteúdo alheio. Por isso está sendo processado em 300 milhões de yuans (US$ 42,9 milhões).
Será, como destaca a Reuters, um golpe e tanto para o Baidu. Os negócios da empresa com vídeo online receberam 3,25 bilhões de yuans em publicidade no terceiro trimestre; espera-se que sejam gerados outros 16,2 bilhões de yuans em vendas no próximo ano.
A QVOD também foi posta na mira do grupo, mas disse que não é responsável pela pirataria: "Somos apenas um player de vídeo, nós não fornecemos conteúdo", disse a empresa, que possui tocadores para desktop e aparelhos móveis que permitem streaming de vídeos.
Charles Zhang, presidente-executivo do Sohu.Com, disse que tentou negociar com o Baidu, mas o "Google chinês" se recusou a interromper as violações até que a QVOD concordasse em parar também.
Vale lembrar que o Baidu acaba de desembarcar no Brasil, embora ainda não tenha uma data para a estreia de seu buscador (saiba mais).
via olhar digital
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