A THQ abriu recentemente um processo contra a EA e a Zuffa — esta a organizadora do evento de artes marciais Ultimate Fighting Championship. A publicadora diz ter sido prejudicada pelaElectronic Arts durante o processo de transferência dos direitos sobre a marca UFC para utilização em jogos.
De acordo com a softhouse, além de manifestar interesse pela aquisição da franquia desde 2006, a EA havia também considerado a compra da THQ como um todo — o que a fez ter acesso a documentos internos confidenciais que atestavam as reais condições financeiras da desenvolvedora.
Uma reclamação oportuna da Zuffa
Após reunião ocorrida em 12 de dezembro de 2011, entretanto, a Electronic Arts afirmou que havia perdido o interesse na compra. Duas semanas depois do ocorrido, a Zuffa teria entrado em contato com a THQ para demonstrar descontentamento com o “marketing” utilizado nos jogos UFC, o que veio com uma ameaça de término de licença.
Dado o interesse da Zuffa em passar a licença de UFC para a EA, a THQ foi pressionada a negociar o fim da licença por um preço relativamente abaixo do que seria o “justo”. Eis a reclamação, portanto: a EA teria aproveitado as informações obtidas sobre o status da THQ para conseguir um melhor negócio na transição envolvendo as três companhias.
“US$ 20 milhões seriam um valor justo”
A THQ acabou recebendo US$ 10 milhões durante o processo, por conta do fim abrupto do contrato com a Zuffa. De acordo com a softhouse, em condições normais, o valor cabível seria de “pelo menos” US$ 20 milhões. Confira o documento completo do processo aqui (em inglês).
De qualquer forma, independentemente do resultado do processo, a marca UFC encontra-se atualmente sob o controle da Electronic Arts — a qual pretende lançar um novo game para os novos consoles da Sony e da Microsoft durante o outono de 2014.
Fonte: cdn3.sbnation, BJ.
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