sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Review: One Piece Pirate Warriors 2 traz combates épicos e ótimos gráficos

One Piece: Pirate Warriors 2 foi lançado originalmente para PlayStation 3 e PS Vita no Japão, mas chegou ao ocidente apenas para PS3, através da PSN. Depois do sucesso do primeiro jogo, no Japão, uma sequência era praticamente certa. No Brasil o jogo era bastante esperado pelos fãs da série que aguardavam as versões dos novos personagens, ambientados na fase do mangá conhecida como "New World". Veja a seguir nossa análise:
One Piece: Pirate Warriors 2 (Foto: Divulgação)One Piece: Pirate Warriors 2 (Foto: Divulgação)
Filler de boa qualidade
O jogo começa com uma cena não jogável de Luffy enfrentando Smoke e uma grande armada da Marinha, quando estranhamente aparece a onda " Knock Up Stream " e empurram os heróis do jogo para Skypia. Essa ilha, localizada sob as nuvens, é o cenário inicial do game.
Fãs da série esperavam uma continuação direta do primeiro Pirate Warriors. Contudo, One Piece: Pirate Warriors 2 traz uma história completamente nova, ou como é comum chamar no meio otaku, um "filler". A verdade é que o mangá evoluiu muito pouco para gerar um game longo como os fãs aguardavam.
De fato, a saga de Skypia não estava no primeiro jogo da série, mas enfrentar Enel no seu navio voador era algo que não poderia faltar em um jogo de One Piece, e Pirate Warriors 2 corrige essa falha de seu antecessor. Outros personagens e potenciais spoilers da série surgem aos montes.
A história de Pirate Warriors 2 sugere uma aliança entre Luffy e o seu perseguidor Smoke. É uma história curiosa que, se não é tão sensacional quanto a do mangá, pelo menos serve de pano de fundo para este grande jogo.
Smoke vira aliado de Luffy na história de Pirate Warriors 2 (Foto: Divulgação)Smoke vira aliado de Luffy na história de Pirate Warriors 2 (Foto: Divulgação)
Apesar de ser um “filler”, a história da Pirate Warriors 2 é divertida e inusitada. Usando elementos de narrativa que vão causar surpresa aos fãs, o game consegue revisitar localizações em vários arcos da série, como a cidade de Alabasta.
Ambientação no universo de Eiichiro Oda
A reprodução dos personagens do mangaká Eiichiro Oda, criador de One Piece, na tela é incrível. Todos os modelos são tridimensionais, mas guardam os traços do animê. Tudo graças à técnica chamada Cel Shading, que os estúdios japoneses tem aprimorado a cada ano. Os cenários e golpes também são muito fieis ao anime, reproduzindo com perfeição vários detalhes dos locais mais importantes da história e transmitindo toda a emoção dos combates.
Membros do Shichibukai estão entre os personagens jogáveis (Foto: Reprodução / One Piece games)Membros do Shichibukai estão entre os personagens jogáveis (Foto: Reprodução / One Piece games)
A quantidade de personagens jogáveis é outro destaque do título, são 27 lutadores selecionáveis, que englobam todos os integrantes do bando do Luffy e até almirantes da marinha como Borsalino, Sakazuki e Kuzan.
Jogabilidade nova
One Piece: Pirate Warriors 2 traz um novo sistema de combate no qual o jogador conta com dois personagens, um principal e um "ajudante", que torna-se controlável por alguns segundos. Produzido pela Omega Force, mesma produtora da série Dynasty Warriors, não é de se estranhar que o esquema dos dois jogos sejam parecidos.
O jogador enfrentará dezenas, às vezes centenas de inimigos ao mesmo tempo e terá que usar golpes especiais para eliminar vários deles de uma única vez. Apesar de ser bastante simples, esse tipo de jogabilidade funciona muito bem com a série One Piece, pois no anime, este tipo de cena se repete várias vezes.
Até mesmo o vilão Enel é um dos personagens selecionáveis (Foto: Divulgação)Até mesmo o vilão Enel é um dos personagens selecionáveis (Foto: Divulgação)
Em relação ao primeiro jogo, Pirate Warrios 2 perdeu alguns elementos de exploração de cenário, que aqui se resume a procurar baús de tesouros e encontrar amigos em perigo que precisam ser socorridos. No mais, o jogo se assemelha muito a Dynasty Warriors, e o jogador deve evoluir seus personagens na base da pancadaria com centenas de inimigos.
O uso do Haki, energia espiritual, é a novidade de Pirate Warrios 2. Basta pressionar o botão "R1" para que o personagem ative essa habilidade e passe a desferir golpes mais poderosos. No caso do Luffy, ele já ativa o "Gear Second", por exemplo. A barra de Haki fica localizada ao lado da barra de energia.
Outra novidade é o sistema de moedas para evolução dos personagens, que servem para desbloquear melhorias como maior resistência, novos combos e preenchimento da barra de Haki mais rápido, por exemplo. Há também um sistema de fichas que garantem novos golpes e personagens.
Os combos melhoraram bastante, tornando-se mais simples de serem executados. E a habilidade da produtora de transpor para o game vários golpes do anime é algo que merece destaque. Já os mapas se tornaram um pouco confusos, fazendo com que o jogador se perca algumas vezes, mas esse fator negativo é aliviado pela simplicidade das fases.
Combos arrasadores podem ser desferidos com facilidade (Foto: Divulgação)Combos arrasadores podem ser desferidos com facilidade (Foto: Divulgação)
One Piece: Pirate Warriors 2 tem modos de multiplayer cooperativos. São duas opções: em uma o jogo já começa com dois personagens, sendo um controlado por cada jogador, localmente. Já no outro modo o jogador ativa a ajuda enquanto estiver jogando sozinho e qualquer outro jogador que estiver online, e possuir o jogo, pode ajudá-lo a passar por algum desafio mais difícil. Esse modo de ajuda, não interfere nas conquistas do jogo.
Outro ponto positivo é a evolução dos personagens, que estímula o fator replay. Aprender todos os golpes e evoluir o personagem até o nível 100 não é nem um pouco chato, mas é repetitivo. Levando em conta que o jogo é direcionado para fãs da série, isso não chega a ser um incômodo.
Gráficos e visual de anime
Algo essencial para um jogo baseado em um anime, é ele se parecer com o mesmo e One Piece: Pirate Warriors 2 cumpre essa meta muito bem. Com gráfico fieis, dublagem original em japonês e legendas apenas em inglês e espanhol, o game transporta toda a atmosfera de aventura da obra de Eiichiro Oda para o PlayStation 3.
Conclusão
One Piece é uma obra consagrada no oriente que rende fácil vários tipos de jogos de videogame. O estilo “Dynasty Warriors” cai muito bem, apesar de minar um pouco a exploração que o jogador poderia fazer pela Grand Line. Para quem acompanha a obra de Eiichiro Oda, One Piece: Pirate Warriors 2 é um jogo imperdível.

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