Grandes nomes como Bill Clinton, Barack Obama, Steve Jobs e John Lennon tiveram relacionamentos conturbados ou inexistentes com seus pais biológicos. Isso pode ser definido como uma peculiaridade da história ou como um fenômeno contraditório que os sociólogos ainda não entendem muito bem, mas fato é que essas pessoas citadas se tornaram líderes de nações poderosas, empresas ou movimentos culturais.
O presidente executivo da Amazon e novo dono do jornal The Washington Post, Jeff Bezos, também se encaixa nesse perfil. Sua mãe se casou muito jovem, aos 17 anos, e ele nunca conheceu seu pai biológico, Ted Jorgensen, que tinha 19 anos na época em que o executivo nasceu. Bezos foi criado por sua mãe e pelo seu novo marido, que acompanhou sua infância desde que ele tinha quatro anos de idade. Bezos nunca tentou esconder a história de sua infância, tanto que disse à revista Wired que se lembrava da existência de seu pai biológico apenas quando precisava preencher seu histórico médico.
Há dois anos, Brad Stone, escritor da Bloomberg Businessweek e autor da biografia de Jeff Bezos, foi atrás do pai biológico do executivo para completar a história de sua vida descrita no livro. Depois de algumas pesquisas e uma forcinha do departamento de pesquisa da revista onde trabalha, o escritor encontrou Jorgensen.
A realidade do pai biológico de Bezos é um contraste total em relação à do executivo que figura na lista dos homens mais ricos dos Estados Unidos, com uma fortuna estimada em US$ 27,2 bilhões. Jorgensen é dono de uma modesta loja de bicicletas em uma cidadezinha da Califórnia. Ele não se diz interessado na fortuna do filho, e explica que parou de vê-lo a pedido da mãe, enquanto ele ainda era um bebê. Na época, ele era muito jovem e não conseguia arrumar um emprego.
A história faz parte da recém-lançada biografia de Jeff Bezos, "The Everything Store: Jeff Bezos and the Age of Amazon", mas poderia muito bem ser roteiro de um filme de drama, não?
via: http://canaltech.com.br
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