quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Microsoft tem mais chances em mercados emergentes, diz analista



No início da semana a Microsoft anunciou uma de suas maiores aquisições: a compra de parte da Nokia por US$ 7,2 bilhões. A divisão de dispositivos e serviços, assim como várias patentes e o serviço de mapa Nokia Here, serão da norte-americana. 

A nova união tem um primeiro objetivo claro: conseguir consolidar a Microsoft no terceiro lugar no ecossistema de smartphones (Android ocupa a liderança, à frente do iOS da Apple) - uma aposta ousada que a coloca no mesmo ringue que Apple e Google.

No entanto, para Tuong H. Nguyen, principal analista de tecnologia do Gartner, a aquisição não oferece nenhuma segurança de que a desenvolvedora do Windows terá melhor posição no mercado de mobilidade. O analista lembra que, ao ter o próprio hardware, a companhia pode levar produtos mais rapidamente ao público - o que seria um facilitador. Mas a empresa ainda tem muitos desafios a enfrentar antes de bater de frente com Google e Apple. 

"Eles precisam de mais aplicativos, mais suporte ao desenvolvedor, maior participação da marca, especialmente entre os consumidores, aparelhos low-end para mercados como o Brasil e América Latina... Ainda tem muito caminho pela frente", disse o analista em entrevista ao Olhar Digital.

Por outro lado, a empresa tem a oportunidade de ganhar mercados emergentes. A Nokia é uma marca forte no Brasil, e em outros países em desenvolvimento, e pode intensificar sua participação ao dominar a lacuna deixada pela BlackBerry, afirmou o especialista.

"O mercado de smartphones no Brasil está crescendo fortemente, devido à legislação da Lei do Bem, a Lei de Informática, e outras isenções fiscais de PIS/Cofins. A Microsoft tem uma boa oportunidade de crescimento com smartphones mais acessíveis", concluiu.  

via olhar digital
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