domingo, 8 de setembro de 2013

Facehawk transforma sua timeline do Facebook em videoclipe

Imagine um gerador de videoclipes exclusivos para cada espectador diferente com as suas informações do Facebook. Pois ele existe e se chama Facehawk, aplicativo online que usa suas fotos e atualizações de status na rede social e as transforma em um filme para a música “Dangerous”, da dupla Big Data. O projeto reflete a preocupação sobre o modo como revelamos muitas informações pessoais atualmente nas redes sociais e suas consequências.
Falcão formado com fotos e posts no Facebook (Foto: Reprodução/Raquel Freire)Falcão formado com fotos e posts no Facebook (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
Para assistir ao clipe, basta acessar o site thefacehawk.com e pressionar o botão “Connect with faceboook to play video” (que pede para conectar-se ao Facebook). Será aberta uma tradicional janela perguntando se você permite que o aplicativo acesse seus dados. Dando “Ok”, a mágica começa e todos os posts do usuário da rede social passam como filme.
Primeiro, a aplicação simula fazer uma atualização na timeline do usuário, com os amigos curtindo e comentando. Depois, tudo explode e se transforma  em um grande emaranhado de conteúdos, que vão se juntando para formar um falcão. Para quem está na dúvida em testar o Facehawk, vale avisar que nenhum post é verdadeiramente feita na sua Linha do Tempo.
Timeline falsa, com atualização de status e interação dos amigos (Foto: Reprodução/Raquel Freire)Timeline falsa, com atualização de status e interação dos amigos (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
O apalicativo não oferece a opção de gravar o vídeo. Então, cada vez que o usuário quiser rever, terá que acessá-lo novamente. A tarefa precisa ser feita a partir do Google Chrome, navegador para o qual foi desenhado (o Facehawk.com não funciona no Firefox ou Safari).
A temática tecnológica é uma constante nas carreiras dos artistas envolvidos no projeto. O criador da aplicação, Rajeev Basu, por exemplo, desenvolveu anteriormente a série “Drones de Nova York”, que fala sobre estas máquinas voadoras já tão presentes no cotidiano das grandes metrópoles. Já o grupo Big Data, formado pelo vocalista Daniel Armbruster e o produtor Alan Wilkis, compõe músicas que exploram a relação cada vez maior entre o homem e a máquina e abordam como a Internet remodelou a experiência humana.
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