Durou pouco o acordo entre Google e Microsoft para a disponibilização do aplicativo doYouTube no Windows Phone. Nesta sexta-feira (16), a gigante das buscas confirmou, menos de dois dias após o lançamento do app na Windows Phone Store, que solicitou a remoção dele da loja virtual da plataforma.
Nesta mesma semana, depois de cinco meses fora do ar, o aplicativo do YouTube foi atualizado com as melhorias pedidas pelo Google à Microsoft, responsável pelo desenvolvimento do app oficial (ao contrário do que acontece no Android e no iOS, onde ele é feito pelo próprio Google). Até então, apostava-se que não haveria mais problemas entre as empresas e que os usuários finalmente poderiam acessar e postar na rede de vídeos. Mas tudo mudou depois desta declaração do Google, nesta sexta-feira:
"A Microsoft não fez as atualizações de navegação necessárias para garantir a experiência completa do YouTube, e, ao invés disso, relançou seu aplicativo do YouTube violando os nossos Termos de Serviço. Ele foi desativado. Valorizamos nossos desenvolvedores e pedimos que todos sigam as mesmas regras", disse.
Visivelmente contrariada com a decisão, a Microsoft rebateu as críticas. Em uma enorme nota, ela culpou a "rival" pelos problemas e destacou que "não é possível atender às demandas feitas pelo Google, e ele sabe disso". Ela alega, ainda, a falta de repasse de informações sobre o funcionamento do YouTube no iOS e Android. "Estamos confiantes de que podemos resolver os problemas caso o Google coopere. Caso eles parem de bloquear nosso app, ficaremos muito felizes em trabalhar com eles nisso. O Google também diz que não atuamos de acordo com seus termos, mas o que isso quer dizer é que nosso app não é baseado em HTML5", destacou a Microsoft.
A empresa alega, ainda, que o Google está fazendo isso por uma espécie de birra com o Windows Phone. Segundo a Microsoft, a companhia não planeja oferecer o YouTube de maneira completa e totalmente funcional para os consumidores que optaram por utilizar seu sistema operacional, ao invés do iOS e do Android. "O problema é que os apps de Android e iOS também não são (em HTML5). Fica claro que o Google simplesmente não quer que os usuários do Windows Phone tenham a experiência que usuários do Android e do iOS tem e que as razões de seus bloqueios nada mais são do que meras desculpas", alfinetou.
Ainda não se sabe qual será o futuro deste caso. Enquanto isso, os usuários do Windows Phone ficam sem uma solução. Afinal, o aplicativo já foi removido da Windows Store, e por isso ainda não há um app oficial do popular serviço de vídeos no sistema operacional móvel da Microsoft. No final, todos - sem exceção - perdem.
Via Phone Arena, tech tudo
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