segunda-feira, 12 de agosto de 2013

EUA espionam 1,6% do tráfego da internet



Em meio ao furor em torno da espionagem na internet, a admnistração de Barack Obama divulgou na sexta-feira dois documentos segundo os quais a Agência Nacional dos Estados Unidos monitora 1,6% do tráfego online e seleciona 00004%do total para análises. Achou pouco? Não é: representa 1,826 petabyte de conteúdo. 

Para minimizar o impacto, a NSA disse que se todo o tráfego mundial na internet fosse uma quadra de basquete, sua coleta representaria algo menor do que uma moeda de 10 centavos. Embora o objetivo seja tranquilizar a população sobre os programas de vigilância, os documentos não comentam a suposta participação de empresas.

A NSA detalha afirma que os sistemas de espionagem foram desenvolvidos para preencher eventuais lacunas do trabalho de inteligência destinado à prevenção de ataques depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Em 2009, a agência informa que seus esforços evitaram um atentado a bomba no metrô de Nova York.

Em outro documento, o Departamento de Justiça revela a base jurídica para a coleta legal de dados de telecomunicações, tais como números discados, horário das ligações e a duração de chamadas. Neste caso, o governo também relaciona o monitoramento a questões de segurança nacional e a suposta prevenção contra ataques terroristas.

A revelação dos documentos atende a promessa de Barack Obama de aumentar a transparência dos programas de vigilância do governo. Na sexta-feira, em discurso para tranquilizar a sociedade, disse que a legislação não permitirá que todos os registros telefônicos de cidadãos sejam livremente acessados, sem qualquer prestação de contas. Ele não afirma qual será a mudança, mas diz que permitirá "mais transparência e limites no uso desta autoridade".
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