Um malware denominado “MulheresPerdidas.exe”, que tem como função roubar dados bancários, foi identificado por especialistas em segurança online como uma grande ameaça a usuários brasileiros. Ele captura as informações utilizando um código malicioso propagado pelo Google Chrome e usa um site do governo brasileiro para enviar spam com os dados roubados.
Segundo pesquisadores da ESET América Latina, responsável pela pesquisa, o Brasil é o maior alvo deste tipo de malware no continente, e o Google Chrome, por sua vez, é o navegador mais utilizado no mundo e o escolhido como porta de entrada para estas invasões. No entanto, é possível se proteger dos cibercriminosos.
Para infectar uma máquina, o “MulheresPerdidas.exe” utiliza um método de engenharia social. Ele instala outros arquivos no sistema, normalmente intitulados com nomes de programas famosos, como o Skype, para se propagar sem ser detectado. Então, quando o sistema reinicia, o software instala um plugin malicioso no navegador.
É este "add-on" que monitora as atividades do internauta e rouba seus dados, que são enviados para o e-mail do hacker por um servidor confiável e legítimo do governo brasileiro. Para fazer a prevenção, basta seguir algumas dicas básicas, que podem ajudar o usuário a não ter problemas com este e muitos outros vírus.
Sempre ter um antivírus atualizado é um requisito fundamental. Outra dica é prestar o máximo de atenção aos sites de bancos. Só acesse as páginas que realmente são da instituição financeira, que têm navegação segura (cadeado verde na barra de endereços). Não clique em qualquer arquivo “.exe” baixado sem ter certeza de seu conteúdo e, também, esteja sempre atento aos anúncios falsos, que normalmente têm muito malware.
Segundo Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil, os internautas brasileiros precisam redobrar os cuidados com a navegação na internet. "Para evitar esse tipo de ataque, é recomendável ter uma solução proativa de segurança instalada no computador e atualizar constante e continuamente todas as aplicações”, conclui.
via tech tudo
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