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Onesmus Mwangi, um rapaz de 20 anos da Quênia, por exemplo, criou um helicóptero de 25 kg feito de sucata. O garoto gastou o equivalente a um ano e meio de seu salário na invenção e ainda investiu praticamente todo o seu tempo livre nela.
Segundo a BBC, não se sabe se o avião é capaz de voar. Mwangi mesmo diz que a engenhoca voou por apenas alguns metros. Mas, ele não é o único.
Na Somália o trio Mohamed Abdi Barkadle, Saed Abdi Jide e Abdi Farag Lidon criaram um helicóptero feito de sucatas de uma van. O equipamento foi projetado para apagar incêndios. Porém, graças à falta de dinheiro e tempo, a invenção não chegou a ficar pronta para voar.
Nos últimos anos a imprensa africana tem noticiado outros entusiastas da aviação que investem seus esforços em criar máquinas voadoras. “Em qualquer tipo de sociedade sempre há um grupo de indivíduos com interesse em pensar, fabricar, imitar ou inventar”, diz Emeka Okafor, curador da Maker Faire Africa, feira de inovação africana, à BBC. “Em um nível básico o que os motiva é a curiosidade. No topo disso está a necessidade de resolver problemas ou preencher lacunas na sociedade”, conclui.
O interessante em ambos os casos e, em alguns outros repercutidos pela BBC, é o espírito de inovação desses indivíduos. Sem dinheiro, educação ou qualquer outra condição possível, eles se dedicam a criar máquinas e inventar tecnologias para ajudar a população.
via olhar digital
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