
A resposta da Apple aos processos judiciais e toda a polêmica que mais uma vez circunda o sistema iMessage veio na forma de uma nova funcionalidade que facilita o desligamento do serviço e torna a troca de smartphones mais fácil para o usuário. Agora, uma ferramenta online traz dicas para quem deseja realizar essa operação e permite cancelar o registro dos números junto ao sistema de conversão de SMSs.
Em um site específico, a Apple mostra duas maneiras de realizar a ação, uma mais simples e outra um pouco mais complexa. Para quem ainda tem o iPhone velho, basta colocar o chip de volta no aparelho, seguir para as configurações e desativar o iMessage. As mensagens, então, voltam a ser recebidas de forma “pura”, sem a conversão para o sistema que tenta economizar o pacote de chamadas do usuário.
Quem não tem mais o antigo aparelho da Maçã também pode realizar a ação inserindo o número registrado (com DDD) e aguardando o envio de um código de confirmação. Depois, basta inseri-lo na mesma página para que o cancelamento do registro seja efetuado e o sistema não bloqueie mais as mensagens.
A informação mais polêmica, porém, não aparece nem mesmo em uma página de perguntas e respostas associada à ferramenta de “desregistro”: quanto tempo esse processo leva? De acordo com as informações da Apple, o desligamento do iMessage em um número específico pode levar mais de 40 dias, um aspecto que vem sendo apontado tanto por concorrentes quanto por usuários como uma medida para proteger o próprio mercado, só que de maneira injusta, ao interceptar as mensagens de seus usuários.
É essa, inclusive, uma das principais queixas de um processo movido na última semana contra a empresa. Na ação, um grupo de usuários acusa a Apple de infringir até mesmo leis federais por causa dessa “interceptação”, impedindo deliberadamente que os SMSs cheguem a smartphones de outras marcas para ex-usuários do iPhone e armazenando essas mensagens indefinidamente.
Não é a primeira vez que a empresa de Cupertino é processada por algo semelhante e, em resposta, afirma apenas que o iMessage é um serviço proprietário e exclusivo para usuários do iOS, onde ele inclusive é visto como uma vantagem. Sendo assim, é claro que ele não estaria disponível também para o Android, enquanto sua utilização deve ser desativada pelo mesmo usuário que, ao adquirir seu smartphone da Maçã, concordou em utilizar o sistema.
O problema é que enquanto a ação inicial é feita de forma velada, em meio aos termos de uso que ninguém nunca lê, o desligamento do iMessage precisa ser feito de forma mais específica pelo usuário. Com a nova página informativa, é possível que tal questão se abrande, mas, ainda assim, a desativação do serviço continua sendo uma inconveniência sobre a qual muitos dos utilizadores de iPhones nem mesmo ficarão sabendo.
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