Na Copa das Confederações, a Sony gravou, captou e editou em tempo real apenas 3 jogos em 4K. Hoje, Luiz Fernando Fabichak, gerente de marketing da Sony aqui no Brasil, confirmou que a empresa fará a captação e edição de todas as partidas da Copa do Mundo de 2014 nos 12 estádios que sediarão a competição.
Para demonstrar a viabilidade das transmissões ao vivo em 4K, as imagens estarão disponíveis para as empresas que quiserem transportar o sinal de ultra-alta definição _ que tem o tem o dobro da resolução horizontal e vertical do formato 1080p HDTV, com quatro vezes mais pixels _ para pontos específicos. Pode ser que, a exemplo do que aconteceu com o HD e o 3D em Copas passadas, algumas empresas se interessem em fazer demonstrações do 4K em salas de exibição, clubes e bares equipados com televisores 4K, especialmente de partidas importantes, como a abertura, as semifinais e ou a final da Copa do Mundo.
E isso pode acontecer não só no Brasil, como no mundo. TVs 4K de 85 polegadas já estão disponíveis no mercado brasileiro. A falta de cinemas com qualidade de reprodução para conteúdos 4K no país pode ser facilmente superada. E há ao menos uma operadora de comunicação via satélite atuando no Brasil, a Intelsat, que diz estar preparada para transmitir essas imagens captadas em 4K para qualquer lugar.
No fim de junho, a Intelsat e a Ericsson fizeram uma demonstração bem sucedida de transmissão de vídeo end-to-end via satélite para as instalações da Turner Broadcasting em Atlanta, Geórgia, comprovando que a cadeia de fornecimento de satélite pode acomodar os sinais de próxima geração, assim que as emissoras estiverem prontas para oferecer comercialmente ao público. Nos próximos meses, a empresa faz uma nova demonstração, dessa vez de um jogo de rugby.
Transmissão, o obstáculo
A qualidade do formato 4K da Sony já vem sendo testada por grandes produtores em todo o mundo e no Brasil, e em emissoras de TV no Brasil este formato já é tendência. Equipamentos de produção já foram vendidos para algumas emissoras brasileiras. Os estudos agora são para desenvolver padrões de transmissão do sinal 4K via satélite.
A qualidade do formato 4K da Sony já vem sendo testada por grandes produtores em todo o mundo e no Brasil, e em emissoras de TV no Brasil este formato já é tendência. Equipamentos de produção já foram vendidos para algumas emissoras brasileiras. Os estudos agora são para desenvolver padrões de transmissão do sinal 4K via satélite.
Se a Copa do Mundo fosse hoje, embora alguns fabricantes de TV já estejam oferecendo modelos 4K no Brasil (a própria Sony é uma delas), os felizes proprietários desses aparelhos ainda não poderiam acompanhar os jogos em 4K em suas casas através desses televisores porque o Sistema Brasileiro de TV Digital (STVD) e as operadoras de TV pode assinatura por satélite teriam que ter maior largura de banda quatro vezes maior que a da transmissão HD para suportar o sinal 4K.
“Mas a gente sabe que no cabo já seria possível trafegar o sinal 4K”, afirma Fabichak. Se alguma operadora de TV a cabo quisesse fazer a transmissão experimental da Copa em algum canal 4K ela poderia.
Produção 4K
O primeiro exemplo de produção de conteúdo 4K usando câmeras Sony F65 foi o filme “O tempo e o Vento”, de Jayme Monjardim, 100% captado em 4K. O segundo foi a Copa das Confederações.
O primeiro exemplo de produção de conteúdo 4K usando câmeras Sony F65 foi o filme “O tempo e o Vento”, de Jayme Monjardim, 100% captado em 4K. O segundo foi a Copa das Confederações.
O estádio escolhido foi o Mineirão. Ao todo, sete câmeras F55 espalhadas pelo estádio, junto com 25 câmeras HD, fizeram a gravação de três jogos. Foram utilizados ainda switchers MVS-8000X, monitores PVM-X300, e o deck de gravação SR-R1000 disponíveis na primeira unidade móvel de produção construída especificamente para fazer captação em 4K, localizada do lado de fora do estádio. As imagens eram editados, armazenadas e exibidas para convidados especiais em áreas montadas ao redor do estádio.
Em parceria com a Rede Globo, as imagens 4K dos jogos foram utilizadas também, pela primeira vez no Brasil, com a tecnologia de Stitching, que permite emendar as imagens ao vivo como se fosse uma grande imagem panorâmica de altíssima resolução do estádio. Essa tecnologia permitiu o uso de 2 imagens 4K emendadas lado a lado de forma a se extrair qualquer porção necessária da imagem para as produções ao vivo em HD, facilitando assim a recuperação de qualquer situação ou lance do jogo, mesmo que as imagens não tivessem sido transmitidas ao vivo. Lembra do zoom da Globo em lances como faltas?
Segundo Luiz Fernando Fabichak, a tecnologia Stitching está em processo de homologação pela Fifa e a Sony espera que isso aconteça até à Copa do Mundo.
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