Usuários do Tinder viveram experiências estranhas nas últimas semanas. Ao navegar pelo aplicativo e conversar com seus matches, homens heterosexuais acreditavam estar em contato com uma mulher mas, na verdade, estavam conversando entre si. A confusão foi causada por um hack que explorava a vulnerabilidade da rede social para fazer com que homens "provassem de seu próprio remédio".

A ação foi feita um um engenheiro de computação dos Estados Unidos, que criou um aplicativo usando a API do Tinder. O programa criava um perfil falso de uma mulher que funcionava como uma "isca". Ao identificar usuários que haviam curtido a conta, o aplicativo fazia com que eles conversassem entre si, como uma espécie de tela que repassava as mensagens.
O hack era voltado à homens heterossexuais e, segundo seu criador, foi capaz de criar cerca de 40 conversas nas primeiras 12 horas. Segundo ele, a inspiração para o trote surgiu dos relatos de várias amigas, que reclamavam da forma como os homens se dirigiam a elas no aplicativo. Seu objetivo seria fazer com que eles recebessem o mesmo tratamento vindo de outros homens.
O código também embaralhava os telefones dos usuários para que eles não pudessem ser identificados e o engenheiro aponta que só decidiu interferir quando percebeu que dois deles estavam prestes a marcar um encontro.
Apesar disso, ele acredita que quando duas pessoas querem se encontrar sem saber detalhes umas das outras, a surpresa é merecida. “Eles ignoram todos os sinais e as coisas estranhas”, afirma.
Apesar disso, ele acredita que quando duas pessoas querem se encontrar sem saber detalhes umas das outras, a surpresa é merecida. “Eles ignoram todos os sinais e as coisas estranhas”, afirma.

Esta não é a primeira vez que o Tinder se mostra vulnerável - o aplicativo já foi alvo de uma falha que permitia identificar a localização de seus usuários. O próprio criador do hack admitiu a facilidade de subverter o Tinder.
“Basta que você tenha um token de autorização do Facebook para poder fazer um robô se comportar como uma pessoa”, explica.
“Basta que você tenha um token de autorização do Facebook para poder fazer um robô se comportar como uma pessoa”, explica.
Via The Verge e TechCrunch
Fonte: TechTudo.
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