Um dos principais desafios dos cientistas é empregar alta tecnologia para devolver ao ser humano funções básicas perdidas por algum motivo. Funções biológicas que podem ser resgatadas por dispositivos mecânicos é um sonho que parece ter saído de uma história de ficção científica, mas que já começa a se tornar realidade.
O mais novo exemplo disso é o caso de Allen Zderad, um homem de 68 anos que não via sua esposa há uma década, mas pode matar as saudades graças à implementação de um olho biônico. Há 20 anos ele foi diagnosticado com retinite pigmentosa e, 10 anos depois, perdeu completamente a visão.
Recentemente, Zderad fez parte de um programa para implementação do Second Sigth (ou segunda vista, em tradução livre) e, com isso, voltou a enxergar formas e sombras, bem como seu próprio reflexo. O sistema consiste em um olho biônico capaz de enviar ondas luminosas diretamente ao nervo óptico, driblando, assim, a retina danificada.
“Um pequeno chip do formato de um wafer foi embutido no olho direito dele, cabos foram ligados num procedimento cirúrgico realizado em janeiro e, então, duas semanas depois, o resto da prótese presente em um par de óculos foi ativada”, descreveu o doutor Raymond Iezze Junior, responsável pela cirurgia.
“O projeto é um olho biônico na acepção pura do termo. Ele não é um substituto para o globo ocular, mas funciona com base na interação com o olho”, complementa o cientista. Apesar dos avanços, um longo caminho ainda está por vir para Zderad, como revela o Mashable. O paciente deverá passar por um período extenso de fisioterapia para se adaptar perfeitamente ao olho biônico.
Fonte:: http://canaltech.com.br/
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